Estudos estimam que, até o ano de 2021, os investimentos direcionados para a transformação digital nas empresas, como a inclusão de sistemas com inteligência artificial, chegarão ao equivalente a 57 bilhões de dólares em todo o mundo.

Mas, ao contrário do que alguns empreendedores acreditam, essa mudança já é uma realidade, na medida em que é vista como um dos principais meios estratégicos concorrenciais. 

Fique conosco e entenda melhor o que é a transformação digital e como integrá-la no cenário empresarial. Acompanhe!

Quais os motores propulsores dessa mudança nos últimos anos?

Em linhas gerais, a transformação digital implica uma mudança sistemática e complexa nas empresas, visto que envolve a inclusão de tecnologias para a remodelagem dos setores corporativos.

Assim, eliminando-se práticas morosas e pouco produtivas nos fluxos de trabalho, diretores e gestores conseguem ampliar as possibilidades de captação e retenção de clientes com gastos menores.

Em 2017, de acordo com o ranking mundial dos países que mais investem em tecnologia da informação, o Brasil ficou em 9º lugar, com o total de 38 bilhões de dólares direcionado à aquisição de softwares e hardwares, bem como à contratação de serviços de TI.

Esses valores condizem com uma tendência crescente de incorporação de sistemas, aparelhos e governanças digitais nas empresas que consigam agilizar os processos operacionais, administrativos e de venda. 

Nesse sentido, em especial nos últimos anos, existem diversas ferramentas que, gradativamente, têm inovado e remodelado a forma como a gestão era, até então, realizada. As principais são:

  • computação em nuvem: armazenamento de dados digitais em potentes servidores, que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo via Internet;
  • inteligência artificial (IA): capacidade de avaliação e elaboração de novos dados pelos sistemas computacionais, sem a interferência humana. Na maioria dos casos, as máquinas IA conseguem gerar soluções com total autonomia e inovação; 
  • Internet das coisas (IoT): interconexão e troca de dados digitais entre diversos dispositivos eletrônicos via Internet;
  • Big data e Business Intelligence: coleta, armazenamento e processamento de uma quantidade extraordinária de dados digitais a fim de que possam ser sistematicamente convertidos em informações úteis à tomada de decisões nas empresas;
  • marketing digital: divulgação de produtos e serviços exclusivamente pela Internet, por meio de conteúdo pautado em estratégias de atração dos internautas para a conversão em potenciais consumidores (leads) e promotores das marcas.

No entanto, esses são apenas alguns dos conceitos de maior relevância na transformação digital no cenário corporativo. Afinal, essa mudança engloba a reestruturação tanto dos recursos utilizados pelos colaboradores, quanto da própria cultura organizacional — que precisar estar mais voltada para o uso da tecnologia de modo primário. 

Como iniciar a transformação digital na sua empresa?

À medida que novas ferramentas de automação são disponibilizadas e atualizadas no mercado, maiores e melhores são as opções de escolha das empresas.

Exatamente por esse motivo, de início, é fundamental compreender a fundo as sutilezas inerentes aos processos internos, objetivos corporativos, perfis de clientes (personas) e demais aspectos que diretamente influenciem no desempenho dos negócios.

A partir disso, será possível iniciar as etapas de planejamento e execução da transformação digital corporativa. Confira quais são elas!

Defina os objetivos esperados após a transformação digital

Redução de custos operacionais? Aumento do número de leads? Extração de informações estratégicas a partir da análise dos bancos de dados? Quaisquer que sejam os motivos, é preciso compreendê-los com profundidade para que os mapeamentos estratégicos possam ser delimitados e aplicados na gestão dentro de margens mensuráveis. 

Por isso, conheça as diversas tecnologias disponíveis atualmente no mercado. Avalie quais, efetivamente, podem potencializar a gestão e os processos internos da empresa a partir de uma estrutura física e cultural focada na virtualização dos trabalhos. Por último, realize previsões de como esses recursos cumprirão com os objetivos almejados.

Invista em automação

O investimento em softwares e hardwares é outro aspecto fundamental para que a transformação possa começar a ser sentida, pouco a pouco, pelos colaboradores. Afinal, a automação tem grande peso para que as empresas agilizem seus processos e reduzam os gastos.

Mas lembre-se: antes de adquirir qualquer produto ou serviço do gênero, sempre mantenha os orçamentos e as funcionalidades alinhadas aos objetivos finais dessa transformação para que os resultados se desenvolvam dentro do esperado.

Treine os colaboradores

A aquisição de uma gama de recursos tecnológicos de última geração, por si só, não basta para que a transformação ocorra satisfatoriamente nas empresas. Isso porque, caso os colaboradores não estejam capacitados para extrair todas as vantagens da automação durante seus fluxos de trabalho, de nada adiantaria. 

Dessa forma, treine-os com cursos especializados para o manuseio adequado dos sistemas computacionais. Essa medida pode garantir que a virtualização das tarefas de rotina, finalmente, consiga alavancar a produtividade e lucratividade dos negócios.

Aprimore a governança de dados

Se sua empresa já investe em tecnologia há um tempo, a governança de dados deve se tornar o próximo ponto de grande atenção dos diretores e gestores.

Também conhecida como gerenciamento de dados, a governança, quando aplicada corretamente, facilita o estabelecimento de códigos, regras, procedimentos e medidas de segurança com o intuito de que os dados digitais corporativos — um dos mais preciosos bens intangíveis das empresas — sejam utilizados da melhor forma possível como informação útil na tomada de decisões. 

Para isso, algumas das medidas mais comuns para iniciar a governança de dados nas companhias são:

  • identificação do departamento ou colaboradores responsáveis pelos dados;
  • aquisição de softwares de gestão empresarial capazes de auxiliar as equipes nas atividades operacionais, conforme os objetivos; 
  • precificação de cada informação utilizada nas empresas, a fim de que sejam estabelecidos os níveis de segurança de acordo com o tipo informacional;
  • acompanhamento periódico da evolução dos trabalhos para a obtenção de análises preditivas.

Dessa forma, gestores conseguem mensurar e avaliar todos os dados digitais registrados nas empresas de modo sistemático e eficiente. 

Portanto, a virtualização em massa das relações sociais, por meio de sistemas de automação, cada vez mais ágeis e funcionais, tem remodelado a forma como os processos internos das empresas são executados. 

Diante disso, a adoção de tecnologias de armazenamento em nuvem, o investimento em marketing digital e a inclusão da governança de dados são somente algumas das diversas medidas necessárias para a sobrevivência das empresas no mercado concorrencial nos dias de hoje.

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