O futuro parece chegar cada vez mais rápido, sobretudo quando o assunto tem a ver com tecnologia, não é mesmo? Com a Business Intelligence (BI) — ou Inteligência de Negócios — não é diferente.

Lidar com a crescente competitividade mercadológica e, ao mesmo tempo, ter que tomar decisões certeiras não é uma tarefa simples. Afinal, isso exige habilidade na hora de planejar as estratégias, além de conhecimento global da empresa.

Nos dias atuais, o gestor precisa contar com medidas alternativas, que otimizem a aquisição de informações ― e o uso adequado delas ―, e a automatização tem sido o modelo ideal para enfrentar os desafios inerentes ao aumento significativo do volume de dados.

Planilhas manuais já não são tão eficientes do ponto de vista de extração de conteúdo relevante e correto, já que a tendência é que abram margem para erros, aumentem retrabalhos e criem ainda mais gastos.

Sendo assim, a empresa que consegue antever determinadas situações se torna capaz de elaborar planos estratégicos, que gerem mais valor e menos custo. É exatamente nesse contexto que a metodologia do BI entra em cena para melhorar os processos, aumentar a produtividade e a lucratividade e, consequentemente, expandir os negócios.

Um estudo realizado pela Harvard Business School, apoiado pela IBM, revelou que as organizações com melhor desempenho utilizam computação cognitiva. Isso quer dizer que elas decidem suas diretrizes com base nos dados gerados por uma máquina.

Neste artigo, nos aprofundaremos no tema Inteligência de negócios e, ainda, destacaremos as vantagens e desvantagens que o cercam. Quer ficar por dentro do assunto? Então continue a leitura!

O que é Business Intelligence e para que serve?

Trata-se de um modelo de inteligência empresarial, que orquestra os setores do negócio como um todo: marketing, financeiro, comercial, operacional e vendas.

Ah, então, o BI é um software? A ideia é até aceitável, uma vez que a abordagem pode ser realizada de maneira automatizada, a partir das ferramentas de TI.

No entanto, ele vai muito além disso. Embora softwares estejam envolvidos no processo, é o conceito de cadastramento, elaboração e análise que faz a diferença na hora de gerar resultados eficientes.

Partindo desse ponto, podemos definir o BI como um conjunto de técnicas estatísticas e conceitos que auxiliam no processo de tomada de decisão. O ideal é que ele siga um ciclo, a fim de proporcionar resultados satisfatórios:

  • ponto de partida: organização e coleta de dados;

  • amostra: visualização e análise das informações;

  • compartilhamento: equipe por dentro dos acontecimentos;

  • desempenho: verificação da evolução organizacional;

  • suporte para decisões: visão completa da empresa a partir de uma tela;

  • evidências: sem margem para “achismos”;

  • mensuração: acontecimentos passados;

  • planejamento: correções e posicionamento de estratégias.

Olhando para cada uma dessas etapas, é possível compreender o porquê de o BI não se resumir apenas a ferramentas ou softwares. Afinal, sem um processo sistematizado das operações, é praticamente impossível obter informações de Inteligência de negócios.

Diante disso, podemos dividi-lo em duas estruturas fundamentais: dados (coleta, análise, compartilhamento) e tomada de decisão (desempenho, evidências, mensuração e planejamento).

É essencial saber coletar as informações — vendas, investimentos, custos, previsões, retornos —, inseri-las de maneira organizada e de fácil compreensão em um banco de dados (ERP, PPM, CRM), a fim de extrair conteúdos confiáveis.

Vale ressaltar que cadastrar simplesmente por cadastrar, com referências inexatas ou duvidosas, não é um procedimento aceitável, pois prejudica o retorno da informação e compromete todo o processo.

Após coletar as informações, o gestor deve analisar tudo, por meio de relatórios e comparações de dados: a visualização e a análise, a partir de um sistema de Inteligência de negócios, tendem a ser mais práticas, rápidas e produtivas. Ou seja, é o momento de obter informação tangível e compartilhar isso com a equipe.

Por exemplo, se a verba usada em campanhas está extrapolando a expectativa orçamentária, o departamento de marketing precisa saber disso. Assim, os profissionais envolvidos poderão criar medidas alternativas para solucionar o problema, sem afetar a projeção de posicionamento organizacional. Ao agir dessa forma, o conceito de BI na empresa se fortalece.

O segundo pilar, certamente, tem a ver com as evidências. Logo, os procedimentos são alinhados a partir de fatos numéricos reais e não por “feeling”. Nesse ponto, o gestor se orienta por dados concretos sobre aquilo que aconteceu e acontece na empresa: as referências do passado e do presente ajudam na criação de planos.

Essa ação permite avaliar o desempenho da organização, uma vez que as oscilações no mercado são frequentes. Dessa forma, o planejamento dos objetivos no curto, médio e longo prazos, embasados no conceito do BI, levam a organização a um outro patamar de liderança diante da concorrência.

Com esse formato, é possível entregar a informação correta para a pessoa certa, no momento oportuno.

Agora que você já sabe o que é Business Intelligence, salientamos que não se deve confundir esse conceito com o Big Data ou o Business Analytics, pois há diferenças significativas entre essas formatações. Mas não se preocupe, pois as explicaremos a seguir.

Big Data

Trata-se de um outro conceito que lida com o tratamento e a análise de um grande volume de informações. Nesse caso, não é possível utilizar ferramentas de processamento de dados convencionais como SQL.

Por melhor que sejam as tecnologias usadas nesses bancos de dados, o Big Data é algo ainda maior, porque as informações que o alimentam vêm de fontes distintas:

  • não-estruturadas: mistura de referências de fontes variadas (áudio, vídeo, texto, XML, imagens);

  • semiestruturadas: heterogênea e segue diversos formatos;

  • estruturadas: oriundas de bancos tradicionais e classificadas em tabelas.

Qual o tipo de tecnologia utilizado nesse sistema?

A velocidade com que as informações são geradas é algo surreal. Imagine o quão gigantesco deve ser o banco de dados do YouTube, por exemplo. Para lidar com um grande volume de conteúdo, é preciso algo mais específico e apropriado como:

  • inteligência artificial;

  • sistemas de arquivos distribuídos;

  • algoritmos típicos;

  • computação em nuvem;

  • redes de alta velocidade, entre outros.

Diante disso, o Big Data se torna o diferencial para as empresas que querem inovar no mercado, aumentar a competitividade e melhorar o relacionamento com o consumidor. Afinal, esse tipo de tecnologia permite o cruzamento de dados de várias fontes e a extração de respostas rápidas e relevantes.

Diferentemente do Business Intelligence, essa metodologia foca nas descobertas e correlações. Isso quer dizer que, enquanto o objetivo do primeiro está na coleta, organização, análise, transformação e disponibilização de informações estruturadas, o outro preza por mostrar conexões e caminhos, antes desconhecidos, para a obtenção de vantagem competitiva.

Business Analytics

Nesse formato, a abordagem concentrada em dados conjuga as habilidades da inteligência de negócios com a análise preditiva. Só para que você tenha uma ideia, a análise preditiva cria modelos e processa informações, a partir de algoritmo de análise avançado.

O que isso quer dizer? Basicamente, que o modelo preditivo utiliza função matemática para aprender o mapeamento de um conjunto de variáveis, sejam elas de destino, resposta ou entrada de dados. Em outras palavras, é possível realizar previsões embasadas para atingir os objetivos, melhorar a eficiência operacional e, como consequência, aumentar a rentabilidade da empresa.

O Business Analytics (BA), na verdade, complementa o BI e vice-versa (embora haja diferenças), pois ele facilita o processo de decodificação das informações e corrobora para uma análise de dados mais eficiente.

Ambos são usados para melhorar o desempenho dos dados, porém, no BA, esse processo é contínuo e aprofundado, já que ele responde a questionamentos de determinadas ocorrências e não apenas possibilita o entendimento sobre o porquê de algo ter acontecido.

Nesse tipo de solução, você pode, inclusive, mapear gastos desnecessários. Isso abre precedente para traçar metas voltadas à contenção de orçamento, sem atrapalhar a qualidade ou comprometer a produtividade, por exemplo.

Você consegue ficar por dentro do motivo que levou o departamento comercial a gastar além do teto estipulado, nos últimos três meses, por exemplo. Assim, com base nessas simulações do modelo preditivo, tem a chance de elaborar planos estratégicos, com foco na redução de custo.

 

 

Vantagens e desvantagens do BI

Sem sombra de dúvida: o BI ajuda o gestor a obter melhores resultados, e qualquer empresa pode se beneficiar desse sistema, independentemente de seu tamanho ou segmento.

Apesar disso, a metodologia pode vir acompanhada de alguns entraves. Como tivemos oportunidade de ver, a tecnologia é parte importante disso. Portanto, o seu custo pode aparecer como uma das desvantagens para as empresas, principalmente as de pequeno porte. Além desse, podemos citar:

  • despesas adicionais relacionadas à infraestrutura;

  • suporte;

  • aprendizado lento (usuários);

  • Retorno sobre o Investimento (ROI);

  • falta de foco (insucesso após a implementação).

No entanto, os benefícios tendem a ser vantajosos para qualquer negócio que visa ao crescimento saudável, pautado em dados reais. Pensando dessa forma, o gestor, bem como toda a equipe, pode ganhar em termos de agilidade no processamento de dados, além de:

  • vantagem competitiva;

  • melhor gestão operacional;

  • informações confiáveis;

  • segurança para agir;

  • análise analítica das informações;

  • ampliação do conhecimento empresarial;

  • planos estratégicos eficazes;

  • tomadas de decisão assertivas;

  • acompanhamento do fluxo em tempo real;

  • marketing mais eficiente;

  • controle de estoque;

  • integração das informações;

  • aumento das vendas.

Você tem uma estratégia de Inteligência de mercado?

Se a sua resposta é sim, você está no caminho certo. Porém, se você conhece pouco ou quase nada sobre esse assunto, a hora de mudar a sua postura é agora. O importante é não ficar de fora dessas benfeitorias, que ajudam a sua empresa crescer.

Também chamada de Inteligência competitiva, a Inteligência de mercado ― ou BI ― é uma das propostas mais interessantes da atualidade, sobretudo para quem atua no mercado digital. Afinal, esse é mais um tipo de processo que visa a buscar, analisar e aplicar informações, no intuito de atingir um público em potencial pré-determinado.

Nesse caso, as empresas observam o mercado e aplicam as suas ações, de modo a encontrar oportunidades significativas a serem exploradas, sendo possível, inclusive, antever tendências.

Com isso, o empreendedor sai da lógica de simplesmente reagir, fica um passo à frente da concorrência e pode agir como mais segurança. Ou seja, por meio da Inteligência de negócios e gestão de desempenho da empresa, pode-se transformar dados brutos em insights relevantes.

Por exemplo, o seu negócio está preparado para a disrupção? E se de repente a sua empresa for surpreendida por alguma outra solução no mercado, mais rápida e eficiente? A sua equipe saberá lidar com isso?

Quem imaginou que algum dia as locadoras perderiam espaço para a Netflix? Ou que as máquinas de escrever seriam substituídas por computadores? Ou que os taxistas competiriam com o Uber por passageiros?

Hoje, a gestão precisa ser pontuada e eficiente. As mudanças são rápidas e não é nada fácil permanecer no páreo com competidores que já nascem grande: é preciso mais do que jogo de cintura.

O Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, já está utilizando sistema de inteligência de dados para entender o comportamento do consumidor.

A partir dessa ação, a empresa terá a chance de melhorar a qualidade do atendimento e dos produtos e serviços ofertados. Eles entendem que planejar o futuro é imprescindível para manter o negócio a todo vapor.

E a sua empresa? Já possui uma estratégia de inteligência de mercado?

Como implementar o BI?

A implantação de BI pode gerar dúvidas por parte de alguns gestores, sejam eles de pequenas, médias ou grandes empresas. Para resolver isso, é importante considerar dois fatores essenciais: planejamento e ferramenta.

Traçar alguns objetivos, antes da introdução, ajuda a evitar erros e atrasos. Não só isso: a escolha de uma boa ferramenta também conta, porque quanto mais intuitiva ela for, mais acelerado será o aprendizado dos integrantes da equipe.

Quais são os principais erros durante o processo de implantação?

A comunicação eficiente faz toda a diferença durante esse momento de mudança. Por isso, não pode haver falhas na transmissão das ações.

Na maioria das vezes, os erros ocorrem devido a informações incorretas ou incompletas passadas para o time.

O estímulo à cultura do individualismo é outra coisa que não pode acontecer. Afinal, umas das vantagens desse conceito consiste em exatamente integrar os departamentos, não separá-los.

O hábito de atuar isoladamente precisa ser retirado do meio da equipe, a fim de que os setores entendam os benefícios de se trabalhar uns com os outros.

O excesso na hora de definir a quantidade de indicadores é outro ponto que merece atenção, porque, nesses casos, menos pode significar mais progresso. Ou seja, planeje antes para escolher os indicadores mais eficientes.

É importante que o gestor tenha clareza sobre as métricas e necessidades essenciais de cada departamento: conhecer os indicadores que precisam ser mensurados faz toda a diferença durante a implantação de BI.

Não envolver os colaboradores é outro assunto que merece atenção, já que isso compromete a internalização da cultura de dados por parte deles. Ainda que esse tipo de projeto seja de TI, faz-se necessário envolver cada membro: quando o gestor compreende a necessidade da multidisciplinaridade, abre-se espaço para a renovação, qualidade e segurança.

Como acertar?

Pesquise

Olhe para o mercado e veja quem já testou, pois os casos bem-sucedidos podem servir de inspiração. Essa é a etapa que vai ajudar você a investir ou não.

Avalie a infraestrutura

Verifique se a infraestrutura de TI atende às necessidades reais da implantação. Decida o que deve permanecer, analise os benefícios e levante os custos.

Prepare a equipe

Escolher boas ferramentas é importante, mas isso de nada adianta se a cultura organizacional não sofre transformações, porque os costumes exercem um poder de influência considerável sobre os membros do time.

Tenha em mente que os dados precisam chegar até a pessoa certa, logo, não devem ser ignorados, porque isso atrasa a análise global.

Demonstre valor

O orçamento é um dos grandes desafios para as empresas que apostam na aplicabilidade das ferramentas tecnológicas. Sendo assim, é importante despertar na diretoria a percepção de investimento ― e não de custo ― na hora de apostar nesse tipo de estratégia.

Feche com um bom fornecedor

O suporte pode vir a ser uma desvantagem se você não pesquisar por um bom fornecedor. Afinal, encontrar ferramentas eficazes e saber aplicá-las bem é só uma das etapas desse processo de implantação. Atente-se a isso e evite problemas futuros.

Defina o cronograma

Perder tempo durante a introdução do BI pode significar prejuízo e ineficiência. Estabeleça prazos! Um limite médio de até 6 meses costuma ser um espaço de tempo adequado para a inserção de ferramentas eficientes.

Considere os períodos de implantação, migração de dados, treinamentos e validação dos resultados.

É possível automatizar a Inteligência de mercado nas empresas?

Sim, isso é possível. Principalmente porque a automação é fundamental para a ordenação do conceito de BI. Assim, como pontuamos, os processos se tornam mais simples, seguros, rápidos e eficientes.

Ao que tudo indica, a automação das informações é uma medida irreversível, uma vez que a integração de metodologias aos sistemas tecnológicos deixou de ser tendência para se tornar algo necessário.

Os gestores precisam ter uma visão global facilitada dos procedimentos, pois a competitividade está cada vez mais acirrada e não dá para perder tempo.

Afinal, a Inteligência de mercado movimenta o futuro, cria oportunidades e reduz gastos. Tudo isso associado a uma tecnologia de ponta ajuda a descomplicar os processos e, ainda, culmina no aumento da produtividade.

Existem boas ferramentas de BI?

Você já sabe como funciona o conceito de BI e, agora, entende que boas ferramentas fazem toda a diferença, já que elas precisam fazer combinações com a base de dados e inserir tanto métricas internas quanto externas, a fim de que o resultado melhore a tomada de decisões.

Por isso, o mercado tem levado em consideração aquelas ferramentas que auxiliam o gestor na visualização do desenvolvimento geral, bem como no comportamento do consumidor e nas tendências de venda.

QlikView

Com um aplicativo, apenas, você consegue ter acesso a dados variados. Isso te ajuda a desenvolver insights ao lidar com um número significativo de análises.

QlikView, certamente, é uma das ferramentas mais utilizadas pelos profissionais de TI, pelo simples fato de ela combinar, gerenciar relatórios e transferir dados de um jeito descomplicado e seguro.

SiSense

Esse modelo é ideal para as pequenas empresas, inclusive startups, porque auxilia na simplificação de informações complexas. O SiSense consegue reunir dados de fontes diversas como AdWords, Salesforce e Google Analytics sem custos exorbitantes.

Oracle BI

As funcionalidades, certamente, são pontos fortes dessa ferramenta, uma vez que ela reúne recursos como alerta, dashboards e proatividade.

Com a Oracle BI, você consegue hospedar os dados da empresa em várias localizações, com a máxima segurança, ou seja, todas as informações acumuladas acerca de produtos, funcionários, preços, ativos, contatos e clientes.

Google AdWords

Mesmo sendo gratuita, essa é uma das ferramentas de BI mais importantes, já que informa as palavras-chave mais pesquisadas na internet, o que possibilita a criação de conteúdos específicos, capazes de impactar um público em potencial.

Quais são as principais tendências em Inteligência de negócios?

A inteligência artificial é um dos temas que deve surgir com mais força ainda este ano: esse tipo de tecnologia otimiza o trabalho do analista, reduz os custos nas empresas e aumenta a produtividade. Além dessa, fique de olho em outras tendências:

  • Processamento de linguagem natural (PLN): a tecnologia deve ficar ainda mais sofisticada.

  • Múltiplas nuvens: a discussão sobre a migração de dados na nuvem não sairá da pauta tão cedo.

  • Engenharia de dados: a demanda por profissionais especializados crescerá.

  • Governança colaborativa: multidisciplinaridade e estímulo à participação de colaboradores.

  • Seguros de dados: a vulnerabilidade aumentará a busca por esse tipo de serviço.

  • Internet das coisas: a inovação será estimulada pelo conceito de localização.

Com o futuro batendo à porta, as empresas não podem deixar passar nenhum detalhe, e a Inteligência de negócios é fundamental no processo de otimização do processamento de dados. Mas lembre-se de que a ferramenta por si só não faz milagres, é importante que você também invista na qualidade dos dados cadastrados.

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