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Veja os 8 usos da tecnologia no Judiciário

Veja os 8 usos da tecnologia no Judiciário


O uso da tecnologia no judiciário facilita muito a vida de advogados, promotores, juízes e pessoas que por algum motivo estão com uma causa no tribunal. Isso porque facilita a comunicação entre as partes e ainda agiliza as rotinas de quem trabalha e precisa lidar com diversos processos todos os dias. 

Além disso, o uso da tecnologia no judiciário reduz os custos de todas as partes envolvidas no processo. Ainda, representa economia de tempo para clientes e advogados, que não precisam se deslocar até o escritório ou tribunal para entregar documentos.

Neste post, vamos mostrar para você como a tecnologia tem sido usada no judiciário brasileiro. Acompanhe!

1. Como meio de prova

Parece estranho falar isso, mas a justiça brasileira aceita e-mails e conversas em aplicativos de mensagem como meio de prova. Postagens nas redes sociais também servem como prova em uma ação judicial.

Vamos a um exemplo verdadeiro que ocorreu em Mato Grosso: em 2017, uma faxineira ganhou na justiça uma indenização de mais de R$3 mil da ex-patroa, que não pagou seu salário referente a 3 faxinas porque alegava que estava desempregada.

No entanto, a faxineira usou as fotos que a ex-patroa postava nas redes sociais ostentando carro e celular e provou na justiça que a mulher tinha condições de pagar o que devia. Dessa forma, o juiz deu parecer favorável à faxineira, condenando a ex-patroa a pagar o que devia e ainda indenizar a ex-funcionária por danos morais.

2. Consulta e ajuizamento de ações

O processo judicial eletrônico (PJe) já é uma realidade desde 2011. O sistema foi desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os departamentos de tecnologia dos tribunais de justiça. 

O sistema permite a prática dos atos processuais e o acompanhamento dos processos por todas as partes interessadas no caso, indiferentemente de a ação estar em trâmite na Justiça Federal, Estadual, Militar dos Estados ou do Trabalho.

3. Padronização de peças processuais

O uso da tecnologia no judiciário também é bastante útil para tornar as peças processuais padronizadas. Isso porque os processos e demais documentos necessários em uma ação podem ser feitos por softwares específicos, o que torna o serviço mais produtivo, além de oferecer a possibilidade de criar um trabalho padronizado.

Dessa forma, os documentos podem ser gerados automaticamente pelo sistema, o que economiza o tempo do advogado, que pode se dedicar com mais afinco às suas causas e a funções que exigem mais esforço intelectual.

4. Mais controle de prazos

Além do acompanhamento dos processos, o uso da tecnologia no setor jurídico ainda ajuda a ter mais controle sobre os prazos das ações em andamento. Isso porque o sistema funciona como uma agenda, onde o advogado consegue visualizar os prazos que devem ser cumpridos.

Com lembretes, alertas e notificações, o profissional é avisado sempre que acessar o sistema sobre o prazo de determinado processo. Dessa forma, ele consegue se organizar melhor e dar prioridade para ações que pedem mais urgência.

5. Backup de dados e documentos

Os documentos são muito importantes em um processo, principalmente aqueles que servem como meio de prova. Imagine que você tem uma ação milionária contra alguém que lesou você de alguma forma e o advogado perde ou danifica o documento comprobatório, que é o principal meio de ganhar a causa. Com o uso de armazenamento na nuvem não há risco da perda de documentos, mesmo que o computador dê problemas e apague todos os arquivos existentes.

6. Otimiza o trabalho dos tribunais

O Business Inteligence é outra ferramenta que auxilia na modernização do setor judiciário. Isso porque esse tipo de tecnologia permite a realização de pesquisas com elaboração automática de planilhas, mapas e gráficos sobre todos os processos existentes nas unidades judiciais de todo o estado e sobre a produtividade dos servidores dos tribunais.

O BI também permite ter um relatório detalhado sobre as despesas do tribunal, como o pagamento de contas de água e luz, fornecendo o histórico de consumo e fazendo um comparativo entre as unidades.

Esse fator permite ajudar a identificar as necessidades do setor de administração pública a gerenciar melhor seus custos, a reduzir despesas e fazer um gerenciamento melhor do trabalho e dos recursos dos tribunais de justiça.

7. Compartilhamento de documentos online

A computação na nuvem também oferece diversos benefícios para o setor judiciário. Isso porque ela permite que clientes e advogados troquem documentos apenas usando a internet, seja de um computador, tablet ou smartphone. 

Além da vantagem de poder ser acessado por qualquer pessoa que tenha autorização, os documentos contidos na nuvem ficam bastante seguros, pois uma vez armazenados, não há o risco de serem perdidos. No mais, propostas e contratos podem ser compartilhados via internet, sem a necessidade de o advogado ir pessoalmente ao fórum.

8. Auxílio na gestão do escritório

Os softwares de gestão são muito úteis para as empresas, então, por que com escritórios de advocacia seria diferente? Há programas específicos para gerenciar esse tipo de negócio e eles permitem ter controle total da empresa.

Os programas podem ajudar no gerenciamento dos processos, gestão financeira, pagamento de contas, recebimento de honorários, agenda de atendimento, dias que o advogado deve comparecer ao tribunal, entre diversas outras coisas. Além disso, a organização dos processos fica bem mais simples e, quando uma ação termina, o sistema permite baixa, facilitando a vida de todos os envolvidos na causa.

Como você viu, a tecnologia no judiciário pode ser usada de diversas formas, desde servir como meio de prova até para fazer o gerenciamento do trabalho de advogados, juízes e promotores. Claro que ela não garante que os processos sejam mais rápidos, pois isso depende do trabalho dos magistrados, mas já ajuda a agilizar o trabalho e facilita a vida de todos os envolvidos em uma causa.

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