4 desafios do setor supermercadista e como solucioná-los
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É cada vez mais notável o uso da análise de dados em empresas das mais diversas áreas de atuação e de todos os portes. Acontece que uma parte dessas organizações ainda não percebeu a necessidade e a utilidade de uma estratégia de dados para o negócio.
Por esse motivo, separamos neste artigo as principais informações que você precisa saber para implementar uma gestão de dados eficaz dentro da sua companhia. Vamos entender exatamente em que consiste uma estratégia desse tipo, como ela se organiza e quais são as etapas para colocá-la em prática. Acompanhe!
Uma estratégia de dados nada mais é que um plano que define as ferramentas que serão utilizadas e quais objetivos se pretende alcançar em relação ao valor gerado pela análise de dados. Com isso em mente, é preciso pensar nas ações que a empresa deve colocar em prática para captar, armazenar, processar e gerenciar dados que sejam relevantes para o negócio.
Esses detalhes devem constar em um documento de conteúdo flexível, que pode ser aprimorado com o tempo. Sua função é formalizar todas as atividades relativas à gestão de dados, assim como os responsáveis por essas práticas e seus respectivos papéis.
Todos os setores da empresa devem ter acesso ao plano, afinal, uma cultura de dados pode trazer benefícios para todos os departamentos, como decisões mais acertadas e diminuição dos riscos em certas operações. Lembrando que tudo isso deve estar de acordo com a estratégia de negócio da companhia, além da sua missão e dos seus valores.
Antes de prosseguirmos, temos que entender a diferença entre dados e informação.
Dados são elementos de fatos ou observações em forma bruta. Sem um contexto ou indicações de como interpretá-los, eles não apresentam nenhum sentido. Porém, se forem devidamente processados e organizados em uma estrutura bem definida, podem se transformar em informação.
Logo, podemos dizer que a informação representa o dado que tem significado para aqueles que lidam com ele. A informação tem, inclusive, um valor agregado, já que apoia a tomada de decisão de líderes por meio de métricas que refletem desde a produtividade da sua equipe até comportamentos de consumo dos seus clientes.
Com base nisso, existem algumas metodologias para organizar o processo de gestão de dados em etapas bem definidas, em que pode haver algumas variações, mas a essência se resume às fases de identificação, armazenamento, provisionamento, integração e governança de dados. Acompanhe abaixo mais detalhes sobre cada uma delas.
Não importa se os dados estão estruturados ou não, a fase de identificação busca entender que tipo de dados a empresa deseja captar, o que também engloba o seu formato e canal de origem.
Aqui, é necessário estabelecer a estrutura com a qual os dados serão guardados, assim como a solução de armazenamento — que pode envolver a nuvem — que garantirá um acesso rápido, compartilhado e com facilidade de processamento.
Nesta fase, devemos pensar em como agrupar os dados para que possam ser reutilizados entre todas as aplicações que os cientistas de dados usarão para as análises. Neste momento, também é preciso definir os tipos de permissão e as regras de acesso a esses dados.
A etapa de integração costuma ser a mais custosa de todo o processo. Nela, é necessário combinar os dados de todas as fontes e sistemas selecionados, evitar redundâncias e promover a unificação desses recursos para permitir uma visualização de dados inteligível e consistente.
No estágio da governança, a preocupação está em estabelecer e gerir uma política referente ao uso de dados por toda a empresa. Por isso, essa política, juntamente com os mecanismos que assegurem a sua implantação, precisa ser comunicada a todos os colaboradores e estar acessível para que possam consultá-la sempre que desejarem.
É muito importante que entre essas questões constem certas diretrizes claras como regras para garantir uma uniformidade na manipulação dos dados, métodos para atestar a acurácia dos dados e a definição de certos padrões e terminologias que serão úteis para os envolvidos.
Vale lembrar que esses passos precisam de um forte suporte de recursos de tecnologia para que não haja atrasos e erros que prejudiquem o andamento das etapas seguintes. Para que tudo funcione como o previsto, certifique-se que o seu time de TI tem a competência para apresentar as melhores soluções.
Apesar de as empresas já estarem aplicando processos bem definidos para sistemas, aplicações e outras ferramentas largamente utilizadas na rotina do negócio, ainda não há um amplo entendimento sobre a real importância dos dados e de uma governança nessa direção.
Uma estratégia de dados surge justamente para afirmar que os dados são um ativo essencial para a empresa, já que o trabalho relacionado ao tratamento e à análise desses dados é capaz de gerar valor para a organização — algo que pode fazer toda a diferença em termos de competitividade no mercado.
Com esses fundamentos, é possível determinar objetivos mais específicos e entregáveis mais palpáveis em atividades de big data analytics, business intelligence e outros projetos orientados a dados conduzidos dentro da empresa.
Assim, não haverá regras vagas e dificilmente ocorrerão problemas de inconsistência com as diretrizes durante a execução dos passos de integração e a transformação de dados. Consequentemente, as informações geradas serão muito mais confiáveis e úteis no que se refere à qualidade das decisões e a ações que favoreçam o sucesso da companhia.
Portanto, garanta que a sua empresa esteja preparada para lidar com a quantidade de dados gerados por todas as fontes relevantes para o negócio. E tenha em mente que esse volume só tende a aumentar!
E então, percebeu como uma estratégia de dados pode trazer informações extremamente úteis para a sua organização? Quer saber mais sobre esse assunto? Continue se informando com o artigo que preparamos sobre a relevância da análise de dados para a sua estratégia!
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