A Ferreira Costa adotou a plataforma da Qlik, multinacional de software de visualização de dados.
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Em Goiás, o Crea vem usando a inteligência de dados para transformar seu trabalho de fiscalização numa referência nacional.
Em Goiás, o Crea está levando esta atuação a patamares nunca experimentados no país. A instituição vem usando a inteligência de dados para transformar seu trabalho de fiscalização numa referência nacional
Ninguém para pra pensar na participação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) em seu cotidiano. Afinal, se você não é engenheiro ou outro profissional que necessite de registro no Conselho, o Crea não tem nada a ver com sua vida, correto? Errado!
Saiba que se o teto de sua casa ou de seu trabalho literalmente não cai na sua cabeça, aí tem um dedo do Crea. E tem mais: a segurança alimentar de cada brasileiro também está relacionada com a atuação do Conselho. Em Goiás, o Crea está levando esta atuação a patamares nunca experimentados no país. A instituição vem usando a inteligência de dados para transformar seu trabalho de fiscalização numa referência nacional.
A capacidade de análises proporcionada pela plataforma Qlik foi a solução encontrada pelo Crea-GO para administrar uma base de 220 mil Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), 57 mil relatórios de fiscalização e mais de 500 mil movimentações de processos a cada ano, além de informações de 30 mil profissionais envolvidos diretamente e 60 mil indiretamente. “Como se consegue fazer o monitoramento em planilhas ou papel de 500 mil processos?”, questiona o presidente do Crea-GO, Francisco de Almeida.
Parceria
Com o uso do BI, o Conselho conseguiu administrar essa base e foi além. Celebrou convênios com órgãos públicos municipais, estaduais e federais para captar mais dados e transformá-los em informações úteis para a sociedade. Ministério da Agricultura, INCRA, Tribunais de Contas da União, do Estado e dos Municípios, Controladaria Geral da União (CGU) foram apenas alguns dos órgãos que entraram nessa parceria e passaram a oferecer dados ao Crea-GO para receber em troca informação qualificada. Antes disso, “o Crea tinha uma visão cartorial, arrecadadora e simplesmente fiscalizadora, não interagia com a sociedade”, contextualiza o presidente.
Com os dados dos órgãos parceiros em mãos, o Crea-GO investiu no primeiro momento em fiscalização, que é sua atividade fim. E a sociedade goiana começou a ganhar imediatamente. Um exemplo citado por Almeida é o convênio com o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM). Com uso do BI, foi preciso apenas digitar a palavra engenharia e conhecer todos os processos desta área em todas as cidades goianas, o que facilita imensamente a fiscalização. “Não tínhamos relacionamento com o TCM e hoje, nos 246 municípios, é obrigatório ter responsável técnico e ART de todas as atividades técnicas, o que não era”, descreve Francisco.
O BI ajudou o Crea-GO a identificar também 9 mil empresas e pessoas que estariam exercendo ilegalmente as profissões regulamentadas pela instituição. Com essas notificações, emitidas automaticamente pela plataforma Qlik, a receita do Conselho na área de ART cresceu 14% em meados de 2020, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, que deprimiu a economia de todo o país. Houve também regularização destas empresas, com contratação de profissionais. “Olha a capacidade fantástica desta ferramenta, que deu emprego nessa pandemia para muitos profissionais do Sistema Confea/Crea”, comemora o presidente.
Agronomia
Na área da agronomia, o BI permitiu o cruzamento de dados de órgãos como INCRA e sistema de fiscalização da agrodefesa e também do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O resultado foi uma fiscalização mais assertiva. “Isso foi fantástico, não tínhamos possibilidade nenhuma em fiscalizar a agronomia e hoje ela está 100% em nossas mãos”, ressalta Almeida. Antes, a realidade de fiscalização no meio rural era precária. Muitas vezes, o fiscal chegava na fazenda sem sequer saber o nome do proprietário.
Outra aplicação que impressiona no BI do Crea é a capacidade de analisar os mais de 2 milhões de receituários agronômicos emitidos anualmente em Goiás. Essa função permite saber facilmente a quantidade de defensivos agrícola que está sendo aplicada em cada lavoura e se ele é autorizado para aquela cultura. “Isso não existe no Brasil”, relata com orgulho Almeida, ressaltando a importância da informação para a segurança alimentar da sociedade.
O presidente do Crea-GO destaca que a cidade é construída pela engenharia, o alimento tem sob orientação técnica os engenheiros agrônomos, a área também tem participação nas telecomunicações, nos transportes, etc. “Com o uso do BI e nas parcerias estabelecidas com outros órgãos, o Crea-GO vem contribuindo para o desenvolvimento sustentável das cidades”, sentencia o presidente.
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A Fábrica Carioca de Catalisadores S.A. implementou o BI da Qlik para a integração de diferentes informações transacionadas
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