Nos últimos anos, diversas revoluções tecnológicas surgiram no cotidiano das pessoas, como a explosão computacional, a presença da tecnologia da informação em todos os lugares e a grande quantidade de dados sobre comportamentos e transações realizados pelas pessoas em suas atividades diárias.

Também conhecido como Big Data, esse fenômeno impulsionou a concorrência a tão alta velocidade, com a eclosão de dados sobre padrões de consumo, que transformou completamente o marketing das empresas.

Nesse cenário, em diversas organizações — nas quais há uma enorme quantidade de dados e relatórios desconectados entre si — não há uma garantia sobre quão confiáveis e atualizadas são essas informações.

Assim, é necessário que se aprenda a realizar o armazenamento e o gerenciamento de dados de maneira mais inteligente, eficaz, e com segurança. E é aí que entra a inteligência analítica.

Com ela, todos os dados gerados por um cliente na navegação pela internet são coletados e analisados a fim de prever a ação e os interesses dos clientes na empresa. E esse imenso volume de informações ainda provoca outro resultado: sua segurança e qualidade ficam cada vez mais complexas.

Então, quer entender melhor esse assunto? Continue lendo este post e confira!

Afinal, o que é a inteligência analítica?

Como dissemos, a inteligência analítica é o processo de análise de dados registrados para planejar o futuro a favor do negócio. Basicamente, ela consiste na transformação de dados brutos em conhecimento, que, mais tarde, se transformarão em estratégia de mercado.

Esses dados podem ser obtidos da própria empresa ou de fontes externas, como tendências de mercado, dados da indústria e até condições climáticas. Assim, com uma análise sistemática, imparcial e competente, é possível ter a ferramenta certa para combinar os dados e analisá-los para uma tomada de decisão efetiva.

Em outras palavras, a existência de dados não é suficiente para se obter conclusões e direcionar decisões no negócio. É necessária a inteligência analítica, capaz de saber, de fato, o que deve ser monitorado e o que deve ser respondido com a análise para aplicação no processo decisório.

A inteligência analítica, nesse sentido, é valorizada na estratégia da empresa, de modo a identificar e selecionar as necessidades chave, e direcionar a coleta de dados para viabilizar as análises aplicáveis a cada necessidade.

E a forma como as necessidades são definidas é o ponto inicial desse processo, pois todo o estudo deve resultar em conhecimento estratégico para a empresa. Com a análise direcionada para cada problema e as ferramentas certas, consegue-se realizar o tratamento dos dados.

Algumas empresas também recorrem à inteligência analítica para definir um preço mais preciso para cada item do seu portfólio. Mesmo que possa significar uma diminuição dele, isso permite evitar a concorrência não apenas entre produtos, mas também nos canais de distribuição.

Ainda, vale mencionar que essa análise pode ser realizada com os dados dos mais diversos segmentos, como indústria, universidades, hospitais, marketing para varejistas, bancos, tribunais entre outros. E a obtenção dessas informações pode ocorrer em pequena ou grande escala, dependendo da amostragem que será necessária para gerar esses resultados.

E como a inteligência analítica funciona?

Bom, toda análise deve ter um ponto inicial, um objetivo definido antes de realizá-la. Geralmente, inicia-se com uma pergunta a ser respondida, que deve ser clara, relevante e possível de se mensurar.

Em suma, essa questão é elaborada para que possa, realmente, contribuir no processo de tomada de decisão e solução de problemas. Depois, deve-se definir as suas métricas. E, quanto a isso, os dados podem ser qualitativos ou quantitativos.

No caso dos qualificativos, são enfatizadas as principais características, o que pode tornar o trabalho mais complexo. Assim, é necessário padronizar as respostas em categorias e, posteriormente, classificá-las de forma numérica, conforme a frequência de resposta e o seu percentual.

Já para os quantitativos a análise é mais simples. Pelo fato de os dados serem numéricos, basta organizá-los por meio de tabelas dinâmicas, com recursos de filtragem e cálculos de desvio padrão.

Atualmente, alguns softwares existentes no mercado, como JMP ou Minitab, são boas opções para uma análise mais avançada. De toda forma, o importante é que as empresas saibam como se beneficiar dos dados gerados pela inteligência analítica.

Um conhecimento mais definido das reais necessidades dos seus clientes as capacita a adaptar seus produtos e serviços, para melhor ofertá-los. Ademais, a análise de dados em tempo real faz com que esses benefícios sejam imediatos, de modo a tornar as empresas ainda mais eficientes.

Pensando nisso, para finalizar, separamos a seguir alguns dos principais benefícios que a inteligência analítica pode trazer para as empresas:

  • possibilidade de medir as metas definidas para a gestão da operação: conseguir controlar os dados da operação que influenciam diretamente nas metas permite corrigir erros rapidamente, e assegurar que os resultados sejam atingidos;
  • identificação das demandas dos clientes, e de formas de obtê-las com rapidez: um evento, por exemplo, pode fazer surgir uma demanda grande em pouco espaço de tempo, causando um aumento no número de visitas de um produto no site da empresa;
  • aumento da expectativa dos clientes: deter dados que demonstram a satisfação ou insatisfação dos clientes (como, por exemplo, o tempo de demora na fila ou a indisponibilidade de cartão para pagamento) pode auxiliar no desenvolvimento de práticas para melhorar a qualidade de atendimento;
  • conhecimento dos desejos dos clientes com base em diversos canais: saber quais atividades estão sendo desenvolvidas nos canais para interagir com o cliente de diferentes formas em cada um deles é garantia de maiores lucros;
  • segurança contra fraudes: extremamente importantes, as técnicas contra fraude devem ser sempre atualizadas e automatizadas, de forma que todos os envolvidos possam ser informados rapidamente caso ocorra alguma;
  • previsão de situações que possam causar problemas na gestão de processo de operação: com os dados corretos e uma análise definida, consegue-se prevenir interrupções, perdas de matérias-primas e pedidos e gastos com logística.

Enfim, como bem vimos, o surgimento das novas mídias sociais e a criação de novas plataformas sociais a cada dia torna mesmo imprescindível a implantação de inteligência analítica.

A troca de dados realizada na internet é de imenso volume, e tornou-se o método mais importante de relacionamento com as empresas — podendo auxiliar diretamente nas suas estratégias de negócios.

Então, gostou do nosso post? Quer saber ainda mais sobre inteligência analítica? Entre em contato conosco!

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