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Google Cloud: como proteger seus dados de ameaças cibernéticas

Google Cloud: como proteger seus dados de ameaças cibernéticas


Cibersegurança e resiliência cibernética

Investir em cloud data warehouses é uma maneira de romper barreiras de infraestrutura física e, assim, facilitar a escalabilidade. Apesar disso, conforme o relatório Cost of Data Breach, da IBM, 82% das violações de segurança em 2023 envolveram dados armazenados na nuvem

Nesse cenário, grande parte dessas falhas ocorreu por erro humano, sendo uma delas a má configuração dos ambientes digitais.

Tempo de leitura: 6 minutos

Primeiramente, é importante destacar que a nuvem NÃO é insegura. Inseguro é operar sem planejamento, controle ou visibilidade. Portanto, empresas que desejam investir em ferramentas na nuvem precisam estar atentas a políticas de segurança de dados bem estruturadas. 

O Google Cloud, por exemplo, oferece uma das arquiteturas mais avançadas do mercado, com inovações constantes e ferramentas poderosas de segurança. No entanto, a responsabilidade de evitar ataques cibernéticos não recai apenas sobre a plataforma. 

Neste artigo, exploramos como o Google Cloud se posiciona no combate aos ciberataques e, mais importante, o que sua empresa precisa fazer para garantir que a infraestrutura em nuvem não se transforme em uma vulnerabilidade crítica.

  • A nuvem do Google é segura, mas demanda atenção
  • O que ameaça os dados na nuvem: riscos mais frequentes no Google Cloud
  • Como proteger dados sensíveis na nuvem desde o princípio?
  • Adote o Google Cloud de maneira segura com o apoio da Toccato

A nuvem do Google é segura, mas demanda atenção

O Google Cloud investe pesadamente em inovações de segurança. Em abril de 2025, durante o evento Google Cloud Next, foram apresentadas atualizações robustas na camada de rede e novas ferramentas, como Cloud WAN, uma infraestrutura global do Google que interliga diferentes localidades de forma centralizada, rápida e segura.

Contudo, mesmo com essas melhorias e inovações, o modelo de responsabilidade compartilhada ainda se aplica: o provedor garante a segurança da infraestrutura, mas a empresa contratante é responsável por configurar e operar seus próprios recursos corretamente. 

É justamente nesse ponto que ocorrem as maiores brechas. De acordo com o estudo IBM Security Services 2014 Cyber Security Intelligence Index, o erro humano foi o principal vetor de risco em 95% dos incidentes reportados.

O que ameaça os dados na nuvem: riscos mais frequentes no Google Cloud

Ao analisar os principais riscos, é possível identificar quatro frentes de ameaça predominantes:

  • Má configuração de permissões: muitas empresas permitem acessos amplos a usuários ou sistemas sem a devida segmentação, o que aumenta exponencialmente o risco de vazamentos; 
  • APIs mal protegidas: o uso extensivo de APIs sem práticas de segurança adequadas facilita ataques de injeção, spoofing e exploração;
  • Exposição de buckets no Cloud Storage: casos de pastas públicas contendo dados sensíveis são frequentes e, geralmente, ocorrem por falta de revisão nas configurações padrão; 
  • Ataques internos: usuários com acesso privilegiado podem representar riscos maiores que ameaças externas se não forem monitorados adequadamente.

Repare como todas essas falhas têm algo em comum: elas poderiam ser evitadas com governança corporativa sólida e visibilidade centralizada.

+ 5 dicas de como melhorar a segurança de dados da sua empresa!

Tendências de ataques cibernéticos

Embora algumas técnicas de ataques cibernéticos estejam em declínio, outras continuam se reinventando e ampliando seu alcance. Assim, conhecer as principais ameaças é o primeiro passo para fortalecer uma postura de segurança na nuvem e nos ambientes corporativos.

Entenda mais sobre a realidade das ameaças cibernéticas, com base no relatório IBM X-Force Threat Intelligence Index 2024:

  • 30% dos ataques tiveram origem em contas válidas abusadas, como credenciais comprometidas de usuários legítimos
  • 84% de aumento no uso de phishing com infostealers, apesar da queda nas taxas de sucesso de phishing tradicional
  • 25% dos incidentes exploraram vulnerabilidades conhecidas, muitas vezes em sistemas desatualizados ou com falhas de correção

Como proteger dados sensíveis na nuvem desde o princípio?

Sobretudo, uma das formas mais eficazes de proteger dados sensíveis no Google Cloud é estruturar políticas de segurança rigorosas na empresa. Nesse sentido, três pilares se destacam:

Gestão de identidades (IAM)Criptografia de ponta a pontaMonitoramento e auditoria
O Google Cloud oferece um sistema refinado de controle de identidade e acesso. Ao aplicar o princípio do menor privilégio, é possível limitar drasticamente a exposição de dados. Ferramentas como IAM Recommender auxiliam na identificação de permissões excessivas que devem ser revogadas.Por padrão, o Google Cloud criptografa todos os dados em repouso e em trânsito. Mas empresas com necessidades mais rígidas podem utilizar Customer-Managed Encryption Keys (CMEK) para controlar diretamente as chaves de criptografia — uma camada extra de segurança que atende a regulações como a LGPD.Combinando Cloud Logging, Security Command Center Premium e Chronicle, as empresas conseguem rastrear ações suspeitas em tempo real. Essa visibilidade contínua é essencial para responder rapidamente a incidentes e garantir conformidade.

Boas práticas na nuvem

A verdadeira segurança na nuvem não está apenas nos recursos oferecidos pela plataforma, mas na forma como eles são aplicados e supervisionados diariamente. 

Sem dúvidas, o Google Cloud provê uma base técnica sólida, mas é a empresa que determina se essa base será bem estruturada ou se deixará brechas.

Portanto, conheça cinco práticas essenciais para sustentar uma operação segura:

1. Estabeleça regras precisas de acesso e evite permissões excessivas

Configurar identidades com base no princípio do menor privilégio não é uma recomendação opcional, mas uma necessidade operacional. Utilize o IAM Recommender para identificar excessos e otimizar políticas de acesso com base em uso real.

2. Gerencie suas chaves de criptografia com autonomia

Essa medida garante que, mesmo em situações críticas, os dados só possam ser acessados sob critérios definidos pela própria empresa.

3. Faça da visibilidade um padrão, não uma exceção

Monitorar logs de atividade e tráfego anômalo deve ser parte do dia a dia. Dessa forma, o uso coordenado de Cloud Logging, Security Command Center e políticas de alerta garante que riscos sejam detectados com agilidade antes que se tornem crises.

4. Revise configurações com frequência

Atualizações de sistema, mudanças de equipe ou novos projetos exigem reavaliação constante da arquitetura de dados e segurança. Nesse sentido, ferramentas de verificação de compliance ajudam a garantir que nenhuma alteração comprometa a integridade do ambiente.

5. Transforme conhecimento em hábito

Treinamentos pontuais não bastam. É preciso cultivar uma mentalidade de segurança em toda a organização. O objetivo não é apenas evitar falhas, mas criar uma cultura que, naturalmente, antecipe riscos e aja com responsabilidade digital.

Invista no Google Cloud de maneira segura com o apoio da Toccato

Mais do que dominar as ferramentas, é preciso entender o contexto do negócio e integrar informações estratégicas com segurança e inteligência. 

É aqui que entra a Toccato: atuamos como um hub de soluções em dados, tornando sua empresa data driven para lidar com tecnologias como o Google Cloud da melhor forma. 

Evite que a sua nuvem se torne uma zona de risco e a transforme-a em um ativo estratégico.

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