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As informações que uma empresa possui são ativos estratégicos capazes de criar receitas. Por isso, negócios que conseguem utilizar dados para definir as suas abordagens de mercado conseguem atingir resultados com maior facilidade, além de terem um nível de competitividade mais elevado quando comparado com o de seus concorrentes.

Em outras palavras, a utilização de dados no ambiente corporativo pode ser vista como uma rotina estratégica. Afinal, ela maximiza a capacidade de a empresa tomar decisões precisas, identificar tendências de mercado e preparar-se para as mudanças que ocorrerão na sua área de atuação.

Sabendo extrair insights a partir das informações disponíveis, os analistas conseguem moldar os serviços da empresa para atingir as metas de médio e longo prazo com um conjunto de serviços feitos a partir das necessidades de clientes e parceiros comerciais. Posts de redes sociais, por exemplo, são úteis para que o empreendimento possa entender com precisão como os consumidores avaliam os produtos do empreendimento e os seus serviços.

Já dados de TI auxiliam a empresa a otimizar as suas rotinas e criar um conjunto de políticas de gestão mais eficientes e capazes de resultar em um ambiente de trabalho de alta performance. Assim, a companhia pode tornar a sua infraestrutura mais eficaz e, garantindo que tudo funcionará com um alto desempenho contínuo, desenvolver um ambiente de trabalho capaz de atender às demandas de todos os times e profissionais internos.

Quer saber mais sobre o tema e ver como a análise de dados contribui para a otimização da sua empresa? Então, confira no post de hoje como os dados de TI e demais informações existentes podem ser utilizados pela sua companhia para melhorar serviços e gerar mais resultados!

Qual a importância da TI para a empresa?

A tecnologia tem ganhado a cada dia um papel estratégico dentro do ambiente corporativo. Nas últimas décadas tornou-se um consenso entre gestores que as ferramentas de TI podem ser utilizadas para gerar resultados com maior facilidade e otimizar as rotinas internas. Porém, nos últimos anos, a integração da tecnologia dentro do ambiente corporativo tornou-se algo crucial para que gestores conseguissem atingir as suas metas de médio e longo prazo.

Conhecida por alguns especialistas como transformação digital, essa tendência está entre os principais tópicos do mercado de tecnologia. Em poucas palavras, a transformação digital pode ser definida como o uso e a integração de soluções de TI a todos os ambientes do negócio. E os seus efeitos já podem ser sentidos em vários setores.

Um dos pontos chaves da transformação digital é a maior flexibilização e o ganho de produtividade identificado em diferentes setores de uma empresa. Com a adoção de ferramentas que executam rotinas automaticamente, o negócio reduz o número de erros operacionais e consegue direcionar um maior foco para a prestação de serviços diretamente relacionados com o seu core business.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas é uma das tendências que auxilia a empresa nesse sentido. Gadgets inteligentes permitem que o empreendimento possa automatizar rotinas simples, mas que, em grande medida, exigem uma grande quantidade de recursos humanos para serem executadas em um ambiente corporativo de larga escala.

Espalhando sensores de presença e termostatos por todo o ambiente corporativo, o negócio consegue criar mecanismos de ajustes de temperatura automáticos, por exemplo. Com isso, o negócio reduz os seus gastos com ar-condicionado e garante que a temperatura dentro de suas dependências sempre será a melhor possível.

Computação na nuvem

Já a computação na nuvem contribui para que seja criado um ambiente de alta mobilidade, em que recursos se tornam mais disponíveis e podem ser acessados sempre que for necessário. Isso contribui, por exemplo, para que a empresa possa manter um fluxo de trabalho em que todos podem atuar remotamente com a mesma performance que teriam se estivessem dentro do seu local tradicional de trabalho.

A escalabilidade será crucial para que o negócio possa garantir que sempre terá os recursos necessários para atender a demandas externas e ainda reduzir os seus custos operacionais. A empresa pagará apenas por aquilo que ela utilizou em um determinado período, eliminando gastos relacionados à manutenção de uma infraestrutura subutilizada. Ao mesmo tempo, sempre for necessário, novos recursos poderão ser adicionados para os serviços baseados na nuvem.

Outro ponto a favor do cloud computing é o acesso mais ágil a novos recursos e correções de segurança. Como a companhia não precisa executar serviços de TI localmente, os processos de atualização são mais simples de serem feitos. Sempre que um novo update for disponibilizado, a empresa poderá distribuí-lo aos seus usuários com alguns cliques.

Isso é algo que também contribui para que a companhia mantenha uma política de gestão de TI mais simples. Isso porque a adoção de ferramentas baseadas em ambientes de computação em nuvem elimina a necessidade de uma empresa ter um grande time de TI para executar rotinas de manutenção. Todos os processos são executados pelo prestador de serviços e, com isso, a companhia pode direcionar as suas rotinas para ter mais foco nas demandas dos usuários.

Big Data

Nesse cenário de grandes transformações, a análise de dados ganhou um papel de destaque. Graças ao Big Data, as empresas podem compreender com maior precisão todos os fatores que contribuem para os seus lucros e receitas de médio e longo prazo. Dessa forma, conseguem otimizar os seus serviços e ter um direcionamento focado sempre nas necessidades dos usuários.

A análise de informações com foco nas estratégias de mercado e melhorias internas pode ser executada por meio de soluções de Big Data. Elas utilizam os dados de TI, registros internos e externos para que analistas consigam identificar tendências e fatores que são capazes de interferir nos lucros do negócio. Assim, a companhia pode avaliar a melhor forma de moldar os seus serviços de acordo com as demandas do mercado e atingir os resultados esperados.

Em resumo, a tecnologia possui um papel estratégico para qualquer empresa que pretende atuar da maneira estratégica e enfrentar os desafios atuais. Ela tem uma grande capacidade de otimizar rotinas, reduzir custos, dar mais flexibilidade e capacidade para que o negócio consiga definir uma rotina de trabalho sem gargalos operacionais e capaz de responder rapidamente às demandas do mercado.

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Quais tipos de dados de TI podem ser fornecidos?

Os últimos anos foram marcados pelo aumento exponencial do número de informações disponíveis para as empresas analisarem. Esse fenômeno ganhou força com a ascensão das redes sociais e dos smartphones, que tiveram uma grande contribuição no aumento do número de dados utilizados no ambiente corporativo. Além disso, a maior integração de ferramentas de TI dentro das empresas reduziu a quantidade de dados que são mantidos em meios analógicos.

Nesse cenário, foi necessário criar ferramentas que lidassem com esse grande contingente de informações. Chamada de Big Data, essa tecnologia de análise de dados consegue coletar, processar e filtrar exabytes de dados estruturados e não estruturados em tempo real para que os gestores possam obter insights e definir estratégias de mercado com alto retorno.

Mas qual tipo de informação utilizar? Como categorizar grandes pilhas de registros da forma correta? Qual a melhor maneira de filtrar conteúdos? Nesse grande mar de informações digitais, empresas podem ter dificuldades para definir quais são as informações úteis para que analistas consigam verificar tendências de mercado que se adaptem às metas de médio e longo prazo do empreendimento. E para isso, é necessário ter clareza sobre o que se deseja e, além disso, ter bancos de dados diversos.

Em geral, qualquer tipo de registro pode ser utilizado em processos de análise de mercado. O Big Data consegue lidar com informações coletadas a partir de e-mails, fotos, vídeos, músicas, posts em redes sociais, logs de usos de aplicativos, documentos textuais, planilhas e outros registros criados por usuários diariamente.

Cada byte é capaz de gerar resultados para o negócio. Mas, para que isso seja feito da melhor forma possível, a empresa deve ser capaz de identificar as suas necessidades e demandas de médio e longo prazo. Isso agiliza a filtragem das informações e reduz o tempo necessário para os analistas obterem os resultados esperados.

Como utilizar os dados coletados

Tenha em mente que cada conteúdo gerado em meio digital possui metadados que dizem muito sobre o seu público e o funcionamento do empreendimento. Quem criou um arquivo, a localização de uma postagem, a idade de um usuário, quais são as pessoas que têm acesso a um determinado conteúdo e quem interagiu com ele são apenas alguns exemplos.

Juntas, tais informações aumentam o conhecimento que a empresa tem sobre a sua posição no mercado e as suas rotinas internas. A análise de mercado terá como base um leque de fatores muito mais amplo e que, em grande medida, contribui para que o empreendimento consiga avaliar o mercado de modo abrangente.

Esse é o caso das empresas que buscam melhorar as suas abordagens de mercado utilizando as postagens em redes sociais para definir estratégias com maior foco nas necessidades do seu público alvo. O Big Data torna mais ágil as rotinas de captura, armazenamento e processamento de informações em tempo real. Uma emissora de televisão, por exemplo, consegue verificar as reações a um programa ao vivo e, assim, ajustar as suas estratégias para ampliar a audiência.

Dados como estratégia

Na avaliação das campanhas de marketing, cada postagem será analisada com o auxílio de sistemas de reconhecimento de linguagem. Eles permitirão que o empreendimento consiga definir qual o perfil do seu público alvo a partir de informações públicas que podem ser analisadas junto a dados de pesquisas realizadas internamente. Ao mesmo tempo, o negócio conseguirá identificar como cada perfil reagiu a um determinado lançamento, algo fundamental para que a empresa possa otimizar corretamente os seus serviços e produtos.

Para quem trabalha com desenvolvimento de software, por exemplo, os logs de uso são cruciais. Avaliando como cada usuário utiliza uma aplicação, a companhia identifica as funções mais populares e como a experiência de uso de cada perfil de usuário é moldada.

Os logs também revelam quais são os dispositivos em que um aplicativo mobile está mais presente e as situações que facilitam a ocorrência de erros operacionais. Aliado às informações sobre os recursos mais utilizados, tais registros permitem que o empreendimento otimize os seus aplicativos em busca de softwares mais eficazes e capazes de entregar uma experiência de uso de alta qualidade.

Internamente, dados da infraestrutura de TI também podem ser utilizados para que a empresa possa melhorar a sua infraestrutura e atingir melhores resultados. Isso incluirá todas as ferramentas, uma vez que qualquer solução de TI gera logs de uso com informações críticas.

A formulação de políticas de segurança digital, por exemplo, pode ser otimizada a partir dos logs coletados por sistemas de monitoramento de TI. O histórico de tentativas de acesso não autorizada a recursos, detecção de malwares e uso de sistemas dão ao gestor de TI uma visão ampla sobre as vulnerabilidades existentes e como cada uma delas afeta a empresa. Assim, é possível criar regras de segurança que conseguem tornar o ambiente de trabalho de todos mais íntegro e confiável.

Cultura do Business Intelligence (BI) 

análise de dados de uso da infraestrutura de TI também serve para melhorar o seu desempenho. Identificando quando sistemas apresentam erros ou dificuldades para lidar com o aumento do fluxo de demanda, a companhia pode otimizar os seus ativos de TI e, assim, maximizar a performance geral das suas ferramentas: todas as configurações e rotinas de manutenção serão moldadas para priorizar os fatores de maior importância para o usuário.

As informações existentes sobre a infraestrutura de TI também tornam o mapeamento de investimentos futuros mais eficaz. Identificando como os equipamentos reagem a determinadas situações, a companhia pode avaliar quais são as escolhas disponíveis no mercado que gerariam os melhores resultados a médio e longo prazo. Além disso, a definição das necessidades mais urgentes é feita com maior precisão, uma vez que os analistas saberão quais são os ativos mais problemáticos dentro do ambiente corporativo.

Em resumo, a tecnologia tem um papel chave na análise de dados ou Business Intelligence (BI). Ela fornece registros para que o empreendimento consiga otimizar uma série de áreas, como a análise de mercado e a sua infraestrutura de serviços digitais. Assim, todos os profissionais poderão atuar de maneira estratégica por meio de serviços mais flexíveis e inovadores.

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Como são coletados os dados de TI?

Em um cenário em que os dados de TI são mesclados a outros conjuntos de informações para que a empresa possa gerar vantagem competitiva, o Business Intelligence tem um papel de destaque. Esse termo é utilizado para definir um conjunto de rotinas de coleta, organização, processamento, compartilhamento, organização, análise e monitoramento de dados que possam ter valor estratégico para a companhia.

Além disso, o BI também é utilizado para referir-se às metodologias e processos que tornam essas informações úteis à empresa, seja na hora de definir estratégias de mercado, seja no momento de otimizar os serviços internos. Dessa forma, dados brutos são transformados em rotinas e serviços mais competitivos e eficazes.

Em outras palavras, todas as rotinas de coleta de dados do negócio podem ser moldadas com o auxílio do Business Intelligence. Isso dará mais agilidade para os processos de análise, além de um direcionamento pautado em um conjunto de registros com alta integridade e confiabilidade.

Por onde começar

Inicialmente, o processo de coleta de dados para análise parte de uma busca por registros dentro do próprio ambiente corporativo. Avaliando bancos de dados internos, dados de TI (como logs de uso de softwares e equipamentos de rede), pesquisas internas e registros de vendas, a empresa conseguirá criar um histórico das suas operações e como toda a sua cadeia operacional reage de acordo com diferentes fatores.

Outras fontes de informações são incluídas em um segundo momento. Posts em redes sociais, dados sobre as necessidades do consumidor identificadas anteriormente, os processos de tomada de decisão de clientes e condições externas (como aspectos econômicos do setor de atuação do empreendimento) serão utilizados pelo analista para criar um fluxo de análise mais preciso e seguro.

Informações públicas também podem entrar nesse momento. Posts de redes sociais, dados de pesquisas de mercado e registros governamentais ampliam a abrangência da análise feita pelo negócio, além de facilitar a busca por novas tendências.

Lembre-se de que, além de uma boa quantidade de dados, a empresa deve ter um direcionamento baseado nas suas metas. Cada sistema de Business Intelligence é feito a partir de um conjunto de objetivos específicos, como a otimização da infraestrutura de TI ou a melhoria do alcance das políticas de marketing. Portanto, busque definir previamente o que se pretende atingir com a análise de dados a ser iniciada.

Data Warehousing

A coleta e a integração dos dados são uma rotina chamada de Data Warehousing. Ela consiste na criação de um “repositório central de informações”, ou seja, um grande armazém em que todos os registros a serem utilizados nos processos de BI serão armazenados.

Dentro dos bancos de dados, será feito o Data Mining. Também conhecida como mineração de dados, essa rotina utiliza sistemas para explorar grandes bancos de dados em busca de padrões, relações e mais fatores que possam dar ao analista subconjuntos fáceis de serem mapeados durante o processo de Business Intelligence. O mapeamento de tais registros será crucial para que a empresa possa extrair insights inovadores e de alto impacto.

Uma vez executada a análise, o profissional de Business Intelligence criará relatórios de acordo com os objetivos definidos nas etapas iniciais do processo de BI. Assim, a empresa poderá executar a Reengenharia de Processos de Negócio (BRP), uma etapa em que as rotinas internas são modificadas de acordo com os dados levantados pelo analista. Como resultado, a companhia garantirá que os seus processos terão uma otimização precisa e com foco na alta performance.

Por fim, os dados coletados sobre o funcionamento do negócio também podem ser utilizados para rotinas de Benchmarking. Nesse momento, a companhia avaliará quais são as práticas capazes de gerar os melhores resultados para a empresa de acordo com o seu perfil de negócios. Assim, a otimização de processos será mais direta e eficaz.

Business Intelligence: qual o papel do profissional de TI?

Nos processos de BI, o profissional de TI possui um papel-chave. Ele está responsável por uma série de detalhes que influenciam na capacidade dos analistas atingirem os resultados esperados, como a criação de um ambiente em que a análise possa ser feita da melhor maneira possível e o auxílio na execução de soluções de coleta e processamento de informações.

Os profissionais envolvidos nos processos de Business Intelligence devem ser capazes de focar as suas rotinas de trabalho nos resultados esperados por essa estratégia. Nesse sentido, a busca por resultados não tem uma estratégia fixa: a empresa deve ser capaz de modificar as suas rotinas de acordo com o objetivo de cada rotina de BI, reduzindo as chances de ruídos e problemas afetarem as conclusões finais.

Para o profissional de TI, isso representa um grande desafio. Ele precisará criar um ambiente de trabalho em que todos consigam ter ferramentas com alta disponibilidade e performance. Os dispositivos de rede, por exemplo, precisam estar configurados com um setup capaz de lidar com grandes fluxos de dados sem perda de performance, mesmo que esse processo dure horas.

A importância da segurança dos dados

Se a empresa optar por uma solução baseada na nuvem para a análise das informações, a disponibilidade da internet deve ser a maior possível. Qualquer indisponibilidade, aumento de latência ou erro no envio e/ou recebimento de pacotes de dados terá um impacto direto nos resultados e na qualidade da análise executada. Portanto, esteja atento à maneira como a infraestrutura de rede estará configurada.

A política de segurança digital também precisa ser reavaliada. Tenha em mente que os dados utilizados nos processos de Business Intelligence são estratégicos. Portanto, o vazamento de tais registros pode acarretar um grande prejuízo para a companhia.

Tendo isso em mente, crie rotinas para monitoramento, controle de acesso e limitação do uso de recursos. Isso permitirá que apenas as pessoas certas consigam visualizar os dados utilizados nos processos de BI internos.

Em resumo, nos processos de Business Intelligence, o profissional de TI tem um papel estratégico. Ele cria o ambiente para que analistas consigam atuar com o auxílio de soluções de alta performance e disponibilidade, sem que erros e gargalos sejam algo frequente. Confira como a governança de dados é importante nesta fase.

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