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Como manter o equilíbrio entre custo e preço de venda de produto?

Como manter o equilíbrio entre custo e preço de venda de produto?


A viabilidade na obtenção de lucros, em qualquer segmento empresarial, condiciona-se à adoção de uma série de medidas gerenciais de controle, correção e expansão. No entanto, o custo e preço de venda de produto ou serviço são, sem dúvida, informações estratégicas básicas para o sucesso dos faturamentos corporativos.

Para isso, algumas variáveis, como gastos empresariais, perfil da concorrência e margens de lucro, por exemplo, precisam ser, sistematicamente, traçadas pelos gestores a fim de que as precificações estejam em sintonia ao cenário financeiro e econômico das empresas e do mercado.

Então fique conosco neste post e conheça quais são os aspectos que devem ser considerados para a definição do preço de venda dos produtos. Confira!

Identificação de todos os gastos do negócio

Sob a perspectiva financeira, os gastos corporativos são divididos em custos e despesas, sendo que tais montantes influenciam no preço final de venda a ser estabelecido para cada produto. Entenda suas diferenças na sequência:

Custos

Compra de matéria-prima, débitos tributários e consumo de energia elétrica pelos maquinários são bons exemplos de gastos que se enquadram como custos. Dessa maneira, durante a fase operacional, tudo que esteja direta ou indiretamente vinculado à aquisição, à locação e/ou à manipulação dos bens destinados ao consumo final pelos clientes são assim catalogados.

Despesas

Por outro lado, os gastos administrativos e gerais com as equipes de marketing, os aluguéis dos estabelecimentos comerciais e as comissões dos vendedores, por exemplo, fazem parte da denominada despesa empresarial. São, igualmente relevantes na medida em que fazem parte do cálculo de precificação. 

Cálculo do valor-base e da margem de lucro

 A partir disso, será possível definir o preço mínimo de venda dos produtos de modo que as empresas não sofram prejuízos. Afinal, esse valor-base equivale à soma de todas as despesas e custos despendidos nas etapas operacionais, administrativas e comerciais. 

Assim, por exemplo, imagine que uma companhia obtenha os seguintes gastos com cada um de seus produtos:

  • matéria-prima: R$ 13,00 (custos);
  • atividades operacionais: R$ 8,00 (custos);
  • setor administrativo e de venda: R$ 7,00 (despesas).

Nesse sentido, de modo bastante simplista, basta efetuar a adição dos custos (R$ 21,00) com as despesas (R$ 7,00) para se chegar ao preço mínimo de venda fixado em R$ 28,00. 

Contudo, esse valor não inclui a margem de lucro — ou seja, quanto a companhia ganhará depois de deduzidos os gastos. Dessa forma, ainda no mesmo exemplo, supondo-se que seja estipulado que a empresa almeje obter 25% de receita líquida sob cada produto vendido, o preço de venda será de R$ 35,00.

Avaliação do comportamento concorrencial

A análise financeira, embora forneça uma visão mais segura sobre a quantificação de prejuízos e de lucros nas empresas, por si só, não é capaz de apontar todos os elementos necessários para se definir o preço ideal de venda.

Isso porque a análise mercadológica também faz parte dessa avaliação, na medida em que apresenta uma gama de dados comparativos referentes a outras empresas do mesmo segmento que disputam públicos-alvo semelhantes. Por esse motivo, é essencial conhecer a fundo cada umas das concorrentes atuantes no mercado e como seus preços são determinados.

Desde já, é importante frisar que a simples constatação dos valores praticados não é suficiente. É preciso compreender com precisão quais foram os fatores que influenciaram nessas precificações. 

Por exemplo: imagine que uma companhia x decida diminuir drasticamente o valor de venda de um de seus produtos. Nesse caso, diversas variáveis poderiam embasar tal comportamento, como a adoção de táticas temporárias de atração de clientes ou a celebração de acordos mais vantajosos com novos fornecedores. Assim, essa avaliação é fundamental.

Além disso, esses estudos comparativos sobre a concorrência (benchmarking) também auxiliam na elaboração e incorporação de novas medidas estratégicas de precificação mais atraentes — tanto para a companhia em si quanto para seus clientes. 

Mensuração do valor agregado aos produtos 

Cada vez mais, os consumidores não buscam somente um produto de qualidade: a demanda vai além. Afinal, a praticidade, segurança, qualidade, experiência e reconhecimento atrelados a esses bens são alguns entre vários pontos, consciente ou inconscientemente, considerados pelos clientes segundos antes da compra.

Assim, quanto maior o valor agregado, maior será o preço de venda que o público-alvo estará disposto a arcar. Por isso, é necessário compreender o produto em si, suas características, diferenciais e questões a serem aprimoradas.

Essa mensuração não é objetiva — como acontece no cálculo da margem de lucro. Afinal, os motivos que levam os clientes a comprarem produtos e serviços perpassam por razões absolutamente subjetivas, como status, conforto, economia de tempo, diversão, etc.

Por esse motivo, colaboradores devem procurar entender, constantemente, como o público-alvo avalia os produtos inseridos no mercado por meio de perguntas simples e diretas feitas em pesquisas. Dessa forma, à medida que mais dados são coletados, mais apurada será a média de precificação embasada, igualmente, no valor agregado. 

Uso de um software de análise de dados

Sistemas de automação já se tornaram ferramentas básicas no desempenho das atividades gerenciais nas grandes, médias e pequenas empresas — e com razão. Afinal, por meio desse suporte tecnológico, gestores conseguem, por exemplo, realizar análises preditivas com uma gama colossal de dados corporativos e obter relatórios completos de modo ágil e seguro.

Além disso, esses programas são munidos de funcionalidades IA (Inteligência Artificial) capazes de auxiliar no processo de precificação dos produtos. Basta que algumas informações sejam inseridas pelos colaboradores e os cálculos são exibidos rapidamente com segurança e precisão.

Portanto, a precificação de produtos é crucial para a consolidação dos resultados previamente estabelecidos pela gestão. Para isso, a identificação dos custos e das despesas, a definição da margem de lucro, bem como a compreensão do comportamento concorrencial e dos valores agregados aos produtos, são medidas que auxiliam nesse cálculo.

Nesse sentido, o uso de um software de análise de dados pode reduzir significativamente o tempo despendido na realização dessas tarefas ditas essenciais à lucratividade dos negócios. Isso porque, além de efetuar automaticamente o cruzamento dos dados financeiros e mercadológicos, é possível extrair relatórios gerenciais apurados em poucos segundos.

Achou interessante este artigo sobre custo e preço de venda de produto? Então continue conosco para descobrir o que é a tabulação de dados e qual a melhor forma de realizá-la. 

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