O conceito de malha de dados tem transformado o modo como as empresas avaliam o potencial de usar informação para abastecer todas as áreas possíveis delas. Isso porque cada vez elas percebem que os arquivos são ativos valiosos, que importam não só à TI. Hoje em dia eles representam inteligência a todos os setores de um negócio

 

Por meio da coleta, conhecimento e disponibilização dos registros adequado, qualquer segmento pode tomar decisões mais certeiras.

 

Também conhecida como Data Mesh, essa possibilidade pode ser implementada em sua companhia! Porém, pode ser até que você já tenha dado os primeiros passos e se interessado por ela, mas ainda não soube como iniciá-la.

 

Tendo isso em vista, preparamos o conteúdo a seguir para te mostrar como colocar em prática! Quer ver? Acompanhe e saiba como ela pode impactar a arquitetura de dados:

O que é a malha de dados? 

Em primeiro lugar, cabe explicar o que é o conceito e como ela funciona. A malha de dados procura descentralizar o modelo de uso de informações.

 

Enquanto a abordagem convencional foca em centralizar os arquivos no Data Lake, o repositório, se concentra em fazer o oposto, transformando as informações em uma espécie de “produto”.

 

Assim, elas estão sempre prontas para serem usadas pelas áreas que as desejam. Para tanto, o Data Mesh, pressupõe um rearranjo no organograma da arquitetura de dados.

 

Na prática, a infraestrutura como plataforma pode ter o Data Warehouse A, B e C. Dividindo-se em domínios, que vão do 1, ao 5, esses registros permanecerão como produto nas extremidades, contribuindo para que haja maior distribuição das informações. Elas não ficam mais concentradas no local inicial.

Qual seu impacto na arquitetura de dados?

A partir disso, o impacto para o setor começa por mudar a visão que se tinha até então da governança de dados. Por isso, muitas vezes o processo requer uma mudança cultural na instituição.

 

Abaixo vamos explicar um pouco mais sobre cada uma das alterações mais significativas e o que elas representam.

Dados disponibilizados como produto

Como mencionado, os dados são tratados como produtos dentro dessa perspectiva. Então a primeira mudança que isso traz para uma organização é a da mentalidade. Se antes ela estava centrada em maior controle a partir de um só local, agora vira-se para a questão da distribuição de informação.

 

O grande volume de arquivos com os quais as companhias precisam lidar  e o próprio BI ou Big Data (veja também as diferenças entre Big Data e Data Mining) por algum tempo fizeram as companhias se acostumarem com o controle mais assíduo de cada registro que entrasse ou fosse analisado no ambiente de negócio.

 

Agora, com a malha de dados, elas precisam não mais ver essa fonte como exclusividade da área de tecnologia. 

Plataforma de dados self-service

A partir desse conceito e forma de estruturação, é possível que as áreas de negócio se sirvam dos dados, em um modelo self-service.

 

Toda vez que alguma área de negócio precisar, poderá ir até o local de armazenamento e “escolhê-los”, conforme sua necessidade.

 

Isso facilita a rotina de trabalho e agiliza a resolução de diversos problemas, sempre pautados em informação sólida. Portanto, melhores resultados são atingidos, tanto em produtividade, quanto em situações reais do core business.

Governança Federada

Outro ponto que chama atenção quando falamos neste processo é a governança federada. Ela é que permite a interoperabilidade entre os domínios, possibilitando que haja uma convergência para disponibilização dos dados.

 

A grande relação que a malha de dados tem com esse conceito se refere ao modo como um ecossistema é montado para que as áreas acessem os arquivos.

 

Com ela, os usuários conseguem obter valores de agregação e fazer correlação de produtos de dados. Se a malha precisa de uma governança que descentralize domínios, a governança federada é uma opção para que os usuários tenham autonomia. 


Então esse pode ser um passo que você dá para a implementação.

Quando implementar a malha de dados? 

Compreendendo os impactos da malha de dados, chega o momento de pensar em quanto implementá-la. Afinal, quais são os sinais que indicam que a empresa precisa desse novo modelo?

 

O que pode ajudar a companhia a determinar a hora de fazer a implementação? Um grande indicador é a organização entender que está precisando democratizar o acesso à informação em seu interior para ganhar agilidade e eficiência. 

 

Primeiramente, é necessário aceitar que a mudança de mindset é um ponto central nesse processo. Em seguida, muita atenção na implementação dos dados se faz necessária. Muitas vezes, acostumados com a antiga arquitetura dos dados, os setores de TI precisam ter boa recepção à ideia de transformar. 

 

O próximo passo consiste em entender que maior tempo pode ser necessário para realizar esse feito. Às vezes isso ultrapassa um ano. A partir disso, metas podem ser criadas para facilitar a implementação e organizar toda a reestruturação.

Pontuação da malha de dados

Trabalhar com pontuação da malha de dados, por fim, auxilia a escolher qual a melhor solução para implantar em cada companhia.

 

O ideal é buscar aquela que melhor atenda às necessidades de sua empresa. Ou seja, buscar essa qualidade, esse referencial, pensando em uma construção de arquitetura que atinja o score que seu negócio precisa. 

 

É importante ter em vista também que na estrutura em si, a cobertura para acesso aos dados estará apoiada em vários pontos (que são múltiplos). Ela não mais estará em um único pilar e por isso a segurança também precisa ser reforçada. 


Analisar a pontuação da sua malha de dados é fundamental para que você tenha certeza de ter implementado ela com toda a segurança possível. 

 

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