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Ter uma política interna de segurança da informação voltada para a gestão de riscos e vulnerabilidades é essencial para que a empresa consiga gerenciar e monitorar o máximo de fatores que possam ameaçar a proteção e a confiabilidade do setor de TI, que impacta todos os outros departamentos.

Implementar uma gestão de riscos e vulnerabilidades proporciona diversos benefícios para a organização. Além disso, os procedimentos de resposta a falhas se tornam padronizados e mais ágeis. Dessa forma, instabilidades e problemas no sistema terão um impacto menor ou nulo para os resultados do negócio.

Assim, é importante adotar boas práticas para maximizar a proteção e reduzir ao máximo os perigos em prol da companhia. Quer saber como? Então continue a leitura!

Como proteger a empresa criando e implementando uma política de segurança da informação?

Todo empreendimento está sujeito a ataques virtuais, invasões, fraudes e roubo de dados, principalmente quando se trabalha com servidores desprotegidos, colocando em xeque a sua confiabilidade.

Esse é um verdadeiro pesadelo de gerentes e empreendedores, sobretudo daqueles que não têm um regulamento de segurança bem definido.

Na prática, não existe uma fórmula simples para se tratar de um problema tão complexo, especialmente quando a própria internet é a base do negócio. No entanto, pode-se apostar em algumas diretrizes básicas, que devem ser documentadas, formando a política de segurança da informação.

Não sabe por onde começar? Então conheça algumas práticas que podem lhe ajudar nesse processo:

Recomendações da família ISO 27000

Uma das melhores formas de criar política com inteligência organizacional é seguir as recomendações da família ISO 27000, que determina o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), servindo como ferramenta para a elaboração do documento.

Obviamente, o gerente deve seguir as normas fazendo os devidos ajustes, de acordo com a realidade da companhia. As regras também atingem áreas complementares, enumeradas abaixo:

  • ISO/IEC 27000 – Principais referências sobre as normas da série;

  • ISO/IEC 27001 – Orientações voltadas para a implementação do SGSI na empresa;

  • ISO/IEC 27002 – Trata-se de uma certificação com códigos de práticas básicas para profissionais;

  • ISO/IEC 27003 – Disposições específicas voltadas para a implantação do SGSI;

  • ISO/IEC 27004 – Normalização sobre os principais indicadores de desempenho e relatórios do SGSI;

  • ISO/IEC 27005 – Diretrizes fundamentais para a gerenciamento de riscos para o SGSI.

Pilares da ISO 27000

As premissas básicas para a compreensão da ISO 27000 possuem três bases de sustentação:

  • integridade: é a capacidade de manter o dado sem alteração e, caso ocorra, que a falha possa ser facilmente identificada. Essa premissa é muito relevante quando se pensa em conceitos de tecnologia e criptografia com o objetivo de manter a segurança;

  • confidencialidade: é a privacidade das informações organizacionais, seja durante o seu tráfego na rede ou no seu armazenamento, impedindo o acesso de invasores e de pessoas não-autorizadas;

  • disponibilidade: é a garantia de que o sistema da empresa esteja sempre acessível para seus usuários, no momento que eles precisarem. Isso é extremamente relevante, especialmente para aqueles que já utilizam a computação em nuvem.

A compreensão desses conceitos é absolutamente importante para estabelecer maior proteção no setor de TI, reduzindo o risco de que os dados confidenciais sejam roubados ou acessados indevidamente.

Dessa forma, as instituições se tornam mais seguras e conscientes em relação ao uso da internet no ambiente laboral. Afinal, um simples e-mail com vírus pode provocar grandes problemas, afetando negativamente a credibilidade da marca no mercado.

Quais as áreas de cobertura de uma política de segurança da informação?

Toda a companhia. Cada colaborador é responsável pela proteção dos dados com os quais trabalha, independentemente de seu nível hierárquico. Ao elaborar o documento com as diretrizes a serem seguidas, os funcionários passam a atuar com maior conformidade em relação às instruções propostas no documento.

Segurança como parte da cultura organizacional

De nada adianta implantar uma boa política, segundo as normas, se ela não for integrada à cultura da empresa. Se o gerente não estimular essa atividade, provavelmente as pessoas vão burlar a regra, colocando em risco assuntos corporativos sigilosos.

Por isso, é importante distribuir o documento a todos os empregados, o que pode ser realizado por meio de cartilhas impressas ou via e-mail. Quanto mais elas forem divulgadas e popularizadas, maior será o sucesso dessa prática.

Auditoria e conformidade

Após deixar acessível a todos o documento com as premissas da política de segurança da informação entre os empregados, é hora de fiscalizar, para verificar se, de fato, elas estão sendo cumpridas. É quando a auditoria entra em ação.  

Seu papel fundamental é analisar se os procedimentos realizados na organização estão de acordo com o que foi anteriormente planejado e com as normas.

A auditoria documenta todos os detalhes sobre as atividades para manter o seu nível de proteção, qualidade e confiabilidade. Isso é essencial para que os riscos de invasões, roubos de dados ou atividades suspeitas de colaboradores sejam identificadas, protegendo a empresa de ataques inesperados.

Caso sejam encontradas inconformidades e vulnerabilidades, o gerente consegue reverter esse quadro por meio de ações práticas e imprescindíveis para manter o bom nome da marca.

Justamente por isso, são consideradas na auditoria as atividades de colaboradores de todos os níveis hierárquicos que utilizam a rede interna, de fornecedores, parceiros comerciais e dos produtos/serviços comercializados, para que não se desviem das regras estabelecidas.

É possível eliminar problemas de segurança com o auxílio da tecnologia. Atualmente, o mercado disponibiliza as mais diversas soluções corporativas, de acordo com a sua necessidade, a fim de reforçar a proteção de dados e o sigilo empresarial. Basta fazer um estudo coerente e escolher a solução mais adequada.

A documentação com as diretrizes da gestão de riscos e vulnerabilidades é altamente relevante para garantir a política de segurança da informação e deve ser revisada regularmente, garantindo que a companhia se mantenha sempre em conformidade e com baixa ameaça de falhas, mantendo-se sólida e produtiva, mesmo em situações de perigo.

Com uma boa política de segurança da informação é possível tornar a gestão de riscos muito mais eficiente, não é mesmo? Então baixe agora mesmo gratuitamente o e-book “Aprenda a gerar análises de dados dinâmicas e surpreendentes” e torne a empresa ainda mais eficaz e produtiva!

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