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Quanto mais os recursos avançam, mais siglas surgem no cenário da Tecnologia da Informação (TI). E, com elas, vêm uma série de conceitos novos. É o caso do Big Data, do Business Intelligence (BI) e da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT).

E tem mais: esses três aí têm uma relação bastante interessante quando integrados. Afinal, com a IoT, o volume de dados na internet, disponibilizados a todo instante, — que já era grande o bastante quando os objetos ainda não participavam do mix — tem crescido a níveis ainda mais impressionantes.

Esse conjunto imenso de informações, conhecido como Big Data, oferece dados bastante relevantes sobre os desejos, as vontades e as necessidades dos usuários. Só tem um detalhe: é preciso usar BI para interpretá-los — e é justamente essa análise que é a chave do sucesso.

Em outras palavras, Big Data e internet das coisas aliados ao poder do BI são a trinca de ouro nessa circunstância. Quer saber mais como isso pode ajudar nas estratégias corporativas? Venha com a gente!

O significado dos conceitos Business Intelligence, Big Data e Internet das Coisas

Business Intelligence (BI)

Inteligência de negócio consiste em trabalhar com:

  • coleta de dados;

  • organização;

  • análises;

  • planos de ação;

  • monitoramento.

Tudo com o objetivo de otimizar a tomada de decisão e entender se os investimentos realizados trazem resultados satisfatórios.

Sendo assim, podemos dizer que Business Intelligence vai muito além de uma ferramenta. Mesmo dependendo de sistemas de informação bem robustos para realizar o trabalho, ele precisa de uma série de processos e métodos que contribuem para entregar a informação certa, para a pessoa ideal, no momento mais adequado.

Big Data

O termo descreve o grande volume de dados gerados a todo momento. Eles podem ser estruturados ou não estruturados (como é o caso de vídeos).

Atualmente, com o uso de smartphones, TVs e outros dispositivos inteligentes, temos ainda mais dados disponíveis que podem ser processados e se transformarem em informações úteis para as empresas.

O diferencial que o Big Data oferece é justamente a possibilidade de utilizar diversas fontes e cruzar os dados de todas elas, a fim de obter bons insights — que levam a tomadas de decisões mais acertadas.

Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas consiste em uma rede de dispositivos conectados e que têm capacidade de coletar e transmitir dados. Em outras palavras, a tecnologia viabiliza a comunicação entre diversos equipamentos e seus usuários — por meio de conexões e sensores, por exemplo.

Isso contribui para que se realize o registro dos dados a respeito do desempenho desses objetos (e das pessoas) durante o momento em que são usados. Porém, para que eles sejam considerados inteligentes, devem atender a algumas premissas:

  • serem identificáveis;

  • terem a capacidade de enviar e receber informações e se comunicarem com outros dispositivos;

  • contarem com sensores para captar calor, luz, velocidade, entre outros fenômenos físicos;

  • oferecer capacidade (ao menos básica) de processamento;

  • realizar alguma interação ao responder as informações recebidas.

Como funciona integração entre as três tecnologias

Enquanto o Big Data está diretamente ligado ao grande volume de dados, é a Internet das Coisas que contribui para que essa conexão seja estabelecida, viabilizando a coleta e a troca de informações. 

Porém, de nada adianta contar com uma base de dados massiva e não saber o que fazer com elas, ou seja, trata-se apenas de um amontoado de dados que não dizem nada e não levam a lugar algum.

É aí que entra o Business Intelligence, com a capacidade de processar esse amontoado e entregar informações que realmente têm valor para as organizações. A partir daí, com a junção entre essas três tecnologias, fica mais fácil entender como todo o trabalho é feito e pode levar à criação de estratégias bem-sucedidas.

O sucesso do relacionamento dessa tríade

Já há algum tempo, os mais diferentes tipos de objetos podem se comunicar entre si e com o mundo exterior por meio de sensores especiais. Parece ficção científica — e em certa medida até é —, mas já está presente no nosso dia a dia. 

Não há como voltar atrás. Essa comunicação acaba resultando em pacotes bastante completos e complexos de dados, que mostram como o consumidor interage em diferentes situações. Nada mais natural, então, que essas informações sejam usadas para melhorar a experiência desse cliente. 

O volume de dados na internet, entretanto, é gigantesco: imagine, por exemplo, todos os rastros digitais deixados pelos smartphones de todas as pessoas do mundo. Não é à toa que esses conjuntos de dados foram batizados de Big Data.

Mesmo que se considerem apenas as informações úteis para uma determinada marca (ou seja, aquelas produzidas somente pelo seu público), o volume ainda assim é grande e complexo. Lidar com eles manualmente é inviável. Com BI, porém, fica fácil obter insights interessantes a partir das informações coletadas.

Digamos, por exemplo, que uma empresa queira descobrir quem são os usuários que têm interesse em um determinado produto. 

Os dados estão lá, foram obtidos diretamente dos clientes (a melhor fonte, nesse caso), mas são complexos demais para serem avaliados um a um. De novo: é a conjunção entre Big Data, BI e IoT que vai trazer as melhores respostas.

Tudo isso já está acontecendo! E, segundo projeções da Cisco, devem ser mais de 50 bilhões de objetos conectados à internet até 2020. É essencial, portanto, que a sua empresa adote essas técnicas o mais rápido possível. Caso contrário, pode ficar atrás da concorrência e perder consumidores para ela.

Exemplos práticos do uso dessas ferramentas

Um bom exemplo são as ferramentas de segmentação de público. Elas ajudam a pesquisar comportamentos, criar personas e direcionar o desenvolvimento de produtos. Com as informações obtidas, fica mais fácil fazer campanhas que realmente tenham apelo correto àquela clientela.

Seu uso, porém, vai muito além do marketing. Como promove uma interação real com o consumidor (e, com isso, descobre informações mais detalhadas sobre seus desejos, suas vontades e suas necessidades), a IoT tem ajudado no desenvolvimento de produtos com apelo mais forte para o cliente.

Cada vez mais, esses conceitos e a inteligência que carregam em si (bem como os insights em potencial que devem advir deles) devem ser adicionados a cada uma das fases de criação de um produto ou serviço. Com isso, os negócios só têm a ganhar — e o consumidor, mais ainda!

Afinal, a integração entre Big Data e Internet das Coisas tem tudo para ser um dos aspectos mais relevantes do mundo corporativo em breve. Isso porque, é justamente a busca por detalhes sobre os hábitos, os comportamentos e as necessidades do público-alvo que tem sido um dos maiores desafios das empresas.

Vale lembrar que essas informações ajudam a agregar valor à oferta apresentada ao consumidor. Foi a partir de estudos que avaliam os desejos e as necessidades do cliente que muitos produtos que hoje são absolutamente comuns — e extremamente necessários ao cotidiano — foram criados.

Com Big Data, BI e IoT trabalhando em conjunto, esse cenário fica ainda mais real. O melhor disso tudo é que nem será preciso perguntar ao consumidor: nossos telefones, nossos relógios, nossos calçados e até nossas roupas serão suficientemente inteligentes para fazer isso por nós (e para nós).

Exemplo prático de uma ferramenta de análise de dados

Qlik Sense é um aplicativo voltado para a descoberta de dados que oferece funcionalidades e vantagens como:

  • navegação intuitiva;
  • criação de relatórios personalizados;
  • acompanhamento por meio de painéis de controle.

Tudo isso — aliado a outras funções — permite que gestores explorem quantidades massivas de dados e, por meio deles, consigam insights relevantes a respeito da empresa enxergando oportunidades sob diversos aspectos.

A ferramenta pode ser utilizada de forma individual, por equipes ou em grandes organizações. ​

Outros benefícios associados ao uso das tecnologias

Além de melhorar o relacionamento com o consumidor, bem como aprimorar produtos e serviços, essa parceria entre Big Data, BI e IoT oferece mais benefícios para as organizações. Entre eles, podemos destacar:

  • redução de custos;

  • redução de tempo;

  • criação de ofertas;

  • decisões mais inteligentes.

As reduções de custos e de tempo estão relacionadas, entre outros, com a detecção de falhas em produtos. Com base nos hábitos da clientela, é possível criar ofertas adequadas a seus desejos e suas necessidades. E isso ainda faz os gestores adquirirem melhores condições de tomar decisões mais inteligentes.

Felizmente, os sensores da IoT podem ser programados para fornecer dados estruturados. Isso facilita bastante a análise e permite que ela seja feita cada vez mais rápido e com índices de acerto progressivamente melhores. Com informações mais precisas e estratégicas, as tomadas de decisão ganham mais qualidade.

Como você pôde ver, com o grande volume de dados na internet, nada melhor do que contar com ferramentas — como o Business Intelligence, o Big Data e a Internet das Coisas — para conseguir organizá-los e transformá-los em informações valiosas para a sua empresa.

E então, está preparado para unir Big Data, Internet das Coisas e Business Intelligence para tornar seu negócio mais competitivo? Assine nossa newsletter e fique sempre bem informado sobre os movimentos no mercado de TI. Esperamos por você!