BigQuery: como empresas o usam para ter insights poderosos
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Tenho sorte de trabalhar com tecnologia. Ao longo de uma experiência de mais de vinte anos atuando em diferentes frentes do mercado, diariamente, tenho a oportunidade de conhecer novos projetos e percebo que há boas e importantes ações sendo tomadas em direção a um futuro baseado em inovação, antecipação de cenários e descoberta de informações valiosas por meio de dados.
Quando julgo, por exemplo, que nossos clientes estão apenas buscando uma solução de BI, ao me deparar mais a fundo com a realidade destas empresas e algumas de suas iniciativas, consigo absorver o quanto muitas delas já entenderam que, o sucesso de seus projetos – e, consequentemente, o crescimento mercadológico de seus negócios -, dependerá, em grande medida, da previsão assertiva de fatos, e de descobertas capazes de fornecer embasamento para uma tomada de decisões eficiente.
Outro ponto interessante do qual tenho me dado conta consiste no fato de que algumas companhias desejam enxergar ainda mais além: não se contentando em desvendar cenários sobre seus próprios negócios, tais organizações estão também preocupadas em saber quais serão as decisões de seus clientes.
Ou seja, para elas não basta apenas analisar dados históricos e criar uma base de informações como alguém que olha para o “retrovisor”, além disso, tais companhias buscam vislumbres do futuro, por meio do estudo de dados comportamentais e de inúmeras variáveis antes não previstas.
Todo este anseio no “enxergar adiante”, possibilita o surgimento de culturas empresariais baseadas em investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, criação de parcerias, trocas de conhecimentos e, até mesmo, no movimento de enormes companhias abrindo agenda junto a startups recém-inauguradas que oferecem algum insight ou solução valiosa. Tudo isso, em prol de se pensar e de se ver mais à frente.
Levando em conta este cenário, posso afirmar que a matéria-prima para qualquer que seja a descoberta futura são os dados, sejam eles, os dados já “registrados” ou os que ainda serão.
Graças a este pressuposto, um cientista de dados hoje tem um grande valor, afinal de contas, é ele quem consegue fazer uso da matemática em favor das descobertas, cruzando inúmeras variáveis para obter melhores vendas, maior eficiência, menos desperdício, melhor direcionamento de recursos, maior velocidade operacional, enfim, todas as buscas gerenciais de qualquer empresa que almeja crescer. E, tudo isso, independentemente do segmento.
A grande verdade é que a matemática combinada aos dados é capaz de gerar algoritmos poderosos quando aplicada por um cientista de dados hábil, profissional este que será um dos mais requisitados no futuro e que, hoje, já exerce papel estratégico em organizações mais visionárias.
Para concluir, vale observar que as empresas citadas ao longo deste artigo estão também preocupadas em como criar acesso para registro de dados em seus canais de contato com o cliente, em como armazenar informações da melhor forma, e de que forma é possível otimizar ainda mais a mineração, o cruzamento e a extração de dados, fazendo ainda, uso da matemática para prever diferentes realidades.
Estamos, pois, realmente, no caminho para o futuro. E com o pé no acelerador.
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