4 desafios do setor supermercadista e como solucioná-los
Sobretudo, os principais desafios enfrentados pelo setor supermercadista são a previsão de demanda, a identificação de padrões de compra, o…
Agilidade e confiança são elementos essenciais na hora de tomar decisões estratégicas. No entanto, isso só é possível quando a equipe sabe como trabalhar com a análise estatística corretamente. Afinal, a compreensão exata dos resultados é que torna o processo produtivo e assertivo.
Até porque, sem a devida interpretação das informações, é praticamente impossível atingir os objetivos da organização, principalmente, dentro de um mercado cada vez mais complexo e competitivo. Portanto, você deve estar apto para aproveitar os indicativos relevantes e agir rapidamente diante das mudanças.
Para que você tenha uma ideia da importância da análise de dados nas atividades corporativas, o mercado mundial de Analytics e Business Intelligence (BI) já se destaca como um dos principais investimentos das empresas. Em 2017, ele deve crescer cerca de 7,3%, representando um faturamento de US$ 18,3 bilhões, que chegará a US$ 20,8 bilhões em 2020.
Isto é, as soluções tecnológicas devem ganhar novos adeptos nos próximos anos, haja vista a crescente urgência pela governança de dados. Afinal de contas, ferramentas como essas são fundamentais para lidar com volumes significativos de informações. Além disso, a utilização de softwares no processo analítico deixa a avaliação mais rápida, otimizada e segura.
No entanto, a compreensão acerca das medidas estratégicas a serem tomadas também depende de metodologias sólidas e orientação profissional capacitada. Portanto, é fundamental aliar os recursos tecnológicos à transformação de uma cultura organizacional aberta e preparada para esse tipo de demanda.
Neste artigo faremos uma abordagem completa sobre o assunto, mostrando os benefícios que você pode obter com isso e ainda destacaremos como a BI ajuda a potencializar as respostas, que auxiliam nas tomadas de decisão. Vamos lá?
Cada vez mais empreendedores e gestores se dão conta da importância do uso da inteligência nos negócios. Isso porque as resoluções obtidas a partir de uma base estatística têm o poder de gerar informações relevantes. Afinal, com elas é possível descobrir o problema, encontrar as soluções, escolher a melhor dentre elas e ainda testar a mais apropriada.
Com base nisso, a estratégia tende a ser guiada por diversos fatores, como:
Qual é frequência de compra dos clientes?
Onde está localizado o público-alvo?
Quantos clientes abandonaram os carrinhos nos últimos meses?
Quantas reclamações foram registradas pelos consumidores?
Quais foram os motivos das reclamações?
Quanto se perdeu em dinheiro devido a fraudes no cartão de crédito no último trimestre?
Com que frequência são criadas as chamadas de suporte?
Enfim, a depender dos objetivos, tais metodologias podem auxiliar na busca por respostas, baseadas em fatos e não em hipóteses ou emoções. Por isso, explicaremos cada uma delas separadamente.
No Dicionário Aurélio, o termo “preditivo” é classificado como aquilo que prediz. Em outras palavras, tem a ver com probabilidades ou anúncios sobre o que deve acontecer.
Já no glossário do Instituto de Pesquisa Gartner, a análise preditiva é definida como sendo uma metodologia avançada, que avalia o conteúdo armazenado, a fim de responder questionamentos, ou seja: o que vai acontecer?
Isso quer dizer que essa função matemática consegue entender o mapeamento entre um agrupamento de variáveis de entrada e uma variável de destino, por exemplo. O modelo é repetido até que ele seja capaz de aprender a função do mapeamento desejado.
Por isso esse formato é muito usado nas investigações ligadas à genética, segurança, economia, meteorologia e ao marketing porque ele consegue descobrir como os apontamentos de dados distintos se relacionam.
O objetivo consiste em conjugar históricos e dados estatísticos, transformando-os em conteúdo estratégico gerencial na forma de tabelas, mapas, gráficos. Isso acontece para facilitar a compreensão e interpretação dos dados brutos.
O preditor, que é classificado como uma variável, é considerado o elemento central desse modelo de análise. Ele pode ser medido por um ente individual para predizer comportamentos futuros.
Por exemplo, uma plataforma de e-commerce pode levar em consideração os preditores relevantes da taxa de cliques em determinados produtos — tais como sexo, idade, região, origem do tráfego — na hora de orientar as campanhas de marketing.
Isto é, o “rastro digital” deixado pelo potencial cliente ajuda a compor a base de informações, que será avaliada pelo algoritmo. Com isso, você consegue aplicar o resultado em necessidades específicas, como:
desenvolvimento de embalagens;
lançamento de novos produtos;
aperfeiçoamento nas ações de engajamento;
logística de entrega da mercadoria;
formas de pagamento;
melhorias na plataforma;
variedade de produtos no estoque;
estilo de contato com o potencial cliente.
Vale acrescentar que isso só é viável porque as tecnologias de Big Data Analytics suportam volumes significativos de dados. Além disso, elas apresentam as informações em tempo real e entregam tudo de maneira simples e intuitiva nos painéis de diagnósticos gerenciais.
A partir do Big Data, os empreendedores e gestores conseguem não só melhorar os processos ligados ao cliente, mas também otimizam os procedimentos internos. Por isso, é compreensível dizer que a análise preditiva vem se fortalecendo por conta dessas novas ferramentas tecnológicas.
Apesar dos benefícios, é importante dizer que esses recursos por si só não fazem milagres, já que a qualidade dos resultados está diretamente ligada aos insumos capturados. Portanto, se os dados não forem bons ou confiáveis o suficiente, as resoluções de pouco ou nada adiantarão nas tomadas de decisão. Como se pode ver, uma coisa depende da outra.
No conceito de Big Data, possivelmente, esse é o modelo de análise mais popular entre os existentes, pois é utilizado para checar, de forma resumida, os acontecimentos em tempo real.
E esse apanhado simples facilita a interpretação de dados relevantes, extraídos de um conteúdo bruto. Por isso, o gestor consegue observar a empresa como um todo para, então, tomar uma decisão de emergência.
Por exemplo, em uma partida de futebol a porcentagem de chutes a gol é considerada uma descrição estatística, que ajuda a resumir a performance do time ou de um jogador específico.
E a resposta é obtida a partir da quantidade de lances bem-sucedidos dividido pelo número de chutes. Nesse caso, se um jogador consegue um percentual de 10% durante a partida, então, pode-se dizer que a cada 10 chutes, um deles foi para o gol.
O objetivo disso é resumir ou descrever os eventos confiáveis. Nos negócios, esse tipo de estatística é relevante porque apresenta uma síntese de um emaranhado de dados. Assim, o gestor não precisa ler páginas e páginas de relatórios.
Avaliar os históricos passados pode trazer muitas ideias de melhorias para o presente e futuro, pois o grande volume de informações acumulado sempre tem algo novo a informar. E a análise estatística, quando bem implementada, auxilia em diferentes situações — desde a identificação de novidades ao gerenciamento eficiente do estoque.
Como o próprio termo sugere, trata-se da metodologia que ajuda as empresas a examinarem o contexto geral de um negócio, além de diferentes mercados separadamente.
A partir da coleta e verificação das informações armazenadas é possível traçar o delineamento das tendências mercadológicas, baseadas em pesquisas de geomarketing distintas.
Por exemplo, você pode traçar parâmetros espaciais e geodemográficos, que esclareçam o porquê de determinadas lojas apresentarem bons desempenhos e outras não.
Além disso, o método é útil para auxiliar na estruturação de referências mercadológicas confiáveis e atualizadas, já que utiliza cálculos estatísticos. Ele também colabora na busca pela efetividade, pois demonstra objetivos em períodos de curto, médio e longo prazos.
Nesse caso, quando o gestor alia a sua expertise de negócio aos dados obtidos, ele é capaz de contribuir no processo de implantação de melhorias. E essas benfeitorias podem ser aplicadas em produtos ou serviços, a fim de atender melhor os clientes, aumentar as vendas, potencializar a produtividade.
O Business Intelligence (BI) ou Inteligência de Negócios é um processo que combina um conjunto de conceitos e técnicas, cujo objetivo é entregar o conteúdo para a pessoa certa, no momento oportuno.
Nesse sistema, o processamento das informações passa pela coleta, organização, análise, construção de dashboards ou relatórios, orientação e atualização. Esses são os procedimentos que mostram como tudo funciona.
Então, podemos dizer que o gestor conquista o mindset ou a mentalidade para a tomada de decisão orientada quando compreende bem essa fundamentação. Isso porque o BI é o suporte que ele precisa para olhar a tela de dashboard e ter uma visão panorâmica da empresa, em poucos minutos. Tudo isso baseado em fatos!
O BI pode ser utilizada também na gestão de riscos, pois ao identificar as principais ameaças, o gestor tem a chance de obter a probabilidade de elas acontecerem. E, se acontecerem, pode avaliar o impacto disso nos negócios. Logo é um formato que ajuda a organização a entender o presente e o futuro.
Por exemplo, se você atua em uma empresa de construção, de médio porte, pode ter que lidar com entraves relacionados à imagem e ao produto, como a veiculação de notícias falsas na mídia, no que diz respeito à qualidade dos produtos comercializados.
Nesse caso, quando o risco é identificado, o gestor tem a chance de listar as ações para preveni-lo e corrigi-lo. E, nessas medidas corretivas, ele abre precedentes para reforçar o padrão no controle de qualidade, por meio de treinamentos e auditorias internas, por exemplo.
A partir disso, ele consegue contornar a situação, e então, pode educar o público por meio de notícias informativas, como a veiculação de boletins oficiais, atestando a idoneidade, o rigor e o comprometimento da empresa na elaboração das mercadorias.
Agora, imagine que a sua empresa trabalha com pacotes de turismo para o Rio de Janeiro e, ao longo dessa atuação você detectou que o destino mais procurado é Copacabana.
Para medir os indicadores, você utiliza recursos como mídias sociais, SAC por telefone, software de BI, além da plataforma de vendas.
Em meio às análises você nota que a busca pelo destino Copacabana caiu cerca de 80% nos últimos três meses. Então, para não perder mercado, age rapidamente na busca por referências que expliquem o porquê do declínio.
Ao investigar detalhadamente o período de queda, você percebe um volume de tags nas redes sociais relacionadas à “insegurança”, “violência”, aos “riscos”, “assaltos”.
Além disso, obtém do setor de finanças a informação sobre aumento do uso de seguros, devido à perda de documentos e bagagens. E, como se não bastasse, os indicadores sociais comprovam o aumento de roubos em Copacabana.
Depois de identificados os motivos da retração, é hora de pensar em soluções rápidas e alternativas dentro do estado do Rio de Janeiro, até que os números da violência em Copacabana sejam reduzidos.
Nesse caso, montar pacotes ligados à experiência de um local sossegado, turístico e de praia, como Búzios e Paraty, pode ajudar os negócios e ainda incentivar as pessoas que gostam do litoral, mas não curtem a ideia de aglomeração.
É nesse sentido que a BI pode contribuir no processo de análise preditiva, porque oferece probabilidades para o gestor, que tem a chance de se preparar e agir.
O BI promove rapidez na verificação de dados gerenciais, pois a tecnologia, aliada à capacidade de lidar com um grande volume de informações, contribui para que haja resultados coerentes e embasados.
Portanto, não é raro que a metodologia seja utilizada pelas operadoras de crédito, dada a sua característica de urgência. Nesse caso, o sistema da operadora localiza e confronta as informações do indivíduo, a fim de verificar os riscos relacionados à possível negociação.
À vista disso, não há julgamento de valor, uma vez que o objetivo é entender o impacto disso no presente, sem levar em consideração as informações do passado ou futuro. Trata-se de uma medida para tomar decisões urgentes com mais segurança e tranquilidade.
Essa é uma excelente proposta para reduzir o número de fraudes com o cartão de crédito, já que os riscos são iminentes.
A título de curiosidade, vale ressaltar que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial — perdendo apenas para o México — quando o assunto tem a ver com esse tipo de crime.
E, de acordo com o Serasa, a cada 16 segundos, um brasileiro se torna alvo da tentativa de golpe. Só neste ano, nos períodos compreendidos entre janeiro e setembro, o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude registrou quase 1,5 milhão de investidas, o que representou um crescimento de 10,7%.
Para evitar esse tipo de ocorrência, a análise descritiva verifica a situação atual do consumidor e a partir disso a empresa consegue saber se ele terá ou não condições de honrar com o compromisso. Ou seja, ela obtém a resposta sobre o que está acontecendo.
Os dados estatísticos podem ser considerados verdadeiros diamantes brutos. No contexto empresarial, eles desempenham um papel importante porque, a depender dos resultados computados, dão ao gestor a condição necessária para pensar e implementar melhorias.
Apesar dessa riqueza em potencial, eles de nada servem quando utilizados de maneira isolada. É aí que entra o processo de BI, que ajuda a formatar e amarrar todas as informações adequadamente, seja para reduzir perdas, aumentar a produtividade, melhorar o fluxo do estoque, otimizar as compras.
Enfim, os procedimentos pelos quais as informações passam permitem ao gestor acompanhar os resultados em tempo real e ainda dão a ele a possibilidade de entender melhor a organização, bem como o caminho a ser traçado no futuro.
Erro: Formulário de contato não encontrado.
Nas atividades empresariais, o diferencial é uma das características que garante a vantagem competitiva. Mas como os gestores conseguem chegar a um denominador comum na hora de obter as respostas corretas?
Na verdade, não existe fórmula mágica, mas muitas empresas têm transformado a cultura organizacional, aliando as análises estatísticas à tecnologia. E essa combinação tem gerado resultados significativos no desenvolvimento de muitas organizações.
A análise preditiva, associada ao processo de BI, por exemplo, ajuda você em diversos aspectos, pois te livra das deliberações baseadas em hipóteses. Com essa formulação é possível gerar conteúdo relevante e correto, ou seja, probabilidades reais. Por isso, ela pode ser usada para:
Ajuda a prever como o mercado vai reagir a determinada variação. Não só isso, porque ela também é útil na hora de avaliar questões internas como a chance de um consumidor se tornar inadimplente.
O modelo preditivo ajuda a distinguir padrões de compra, otimizar as táticas de marketing digital, melhorar a experiência do cliente, aumentar a lucratividade, além de potencializar a atração e retenção dos clientes que geram receita.
A combinação de diversos modelos de análise permite detectar entraves no funcionamento organizacional, como desvios e fraudes.
Otimizam a gestão operacional, ao minimizar prováveis prejuízos competitivos ligados aos recursos de uma fábrica, estoque, além de auxiliar na definição de preços de ingressos, diárias em hotel, passagens aéreas.
As informações estatísticas, em qualquer empresa, são fundamentais, já que elas fornecem um panorama relevante para análise baseada em fatos. Afinal, as informações apresentadas são reais e isso permite realizar uma interpretação livre de “achismo”.
Só para fundamentar o que estamos dizendo, o Relatório de Serviço ao Cliente elaborado pela Microsoft e o Relatório de Experiência do Cliente divulgado pelo jornal The Economist comprovam que o uso de estatísticas gera impactos significativos no contexto relacionado ao atendimento do cliente, por exemplo. De acordo com as avaliações:
80% dos consumidores utilizam o e-mail como principal fonte de conexão com a empresa;
90% dos usuários esperam que a empresa forneça um canal de atendimento;
87% dos brasileiros consideram o atendimento ao cliente importante;
25% dos compradores expuseram a insatisfação sobre o atendimento.
Quando a concorrência do mercado é acirrada, a análise estatística abre a possibilidade de o empreendedor tirar a venda dos olhos para observar o local real onde está pisando. Nesse caso, a falta dela intensifica a margem de erros e abre espaço para ações pouco produtivas.
As novas tecnologias têm contribuído com esse cenário de crescimento das ferramentas de Big Data, já que a possibilidade de acumular informações e gerar respostas importantes para o melhor desempenho interno e externo das empresas atrai interesses.
E a análise estatística é fundamental quando se deseja otimizar os processos, padronizar os procedimentos, satisfazer o cliente. Até mesmo as mídias sociais já disponibilizam a possibilidade de mensuração de dados para os seus adeptos, no âmbito empresarial. Isso reforça ainda mais a necessidade da estatística de dados.
O impacto disso nas empresas é imenso, pois ajuda a separar os negócios de sucesso dos demais. Até porque, esse é o tipo de recurso que dá visão ao empreendedor, permitindo que ele ganhe vantagem competitiva por antever tendências.
Além de contribuir na tomada de decisão colaborativa, a análise estatística auxilia na segmentação do potencial cliente. Isso ajuda a equipe a entender melhor os anseios desse consumidor. Assim, a empresa consegue criar produtos e serviços que solucionam os problemas dele porque entender melhor o nicho de atuação é uma forma de lucrar mais.
Ademais, serviços e produtos podem ser aprimorados para atender as expectativas do cliente. Isso também envolve a implementação de novos canais de comunicação, já que uma parcela significativa de pessoas considera isso necessário no atendimento empresarial. Você também tem a chance de:
resolver os erros rapidamente;
proteger o negócio;
economizar dinheiro;
melhorar os serviços e produtos;
observar a concorrência de perto.
Quer aproximar a sua marca dos clientes? Então, a análise estatística é o caminho a ser percorrido, porque ela conduz para ações adequadas e isso é importantíssimo para avaliar a posição de determinado cliente dentro no funil de vendas, por exemplo.
A análise estatística tem sido o meio, comprovadamente, ideal quando se trata de solucionar problemas e ganhar mercado. Portanto, você precisa preparar a sua equipe, a fim de que os envolvidos estejam aptos para extrair o máximo de oportunidades das informações geradas.
Este conteúdo ajudou você a compreender melhor o assunto? Viu como a análise estatística é importante para o desenvolvimento das atividades empresariais? Quer ficar por dentro de outras informações ricas como esta? Então, a aproveite a chance e baixe agora mesmo o e-book sobre redução de custos com Business Intelligence.
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