4 desafios do setor supermercadista e como solucioná-los
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Houve uma época em que os negócios eram geridos e as decisões eram tomadas com base no “feeling” do gestor. Essa prática depois foi substituída pelas análises de mercado e de contexto global, com base em séries históricas. Hoje, nós chegamos a uma terceira fase, em que os dados são fundamentais para todas as decisões. É por isso que a inteligência de mercado tem ganhado tanta importância.
Apesar de fundamental no cenário atual, ainda é uma tendência de tecnologia, e não são todas as empresas que recorrem a ela para melhorar seus resultados. Neste post, nós deixamos bem claro os motivos pelos quais quem ainda não fez essa mudança deveria reconsiderar.
Leia o post até o fim para manter-se atualizado sobre essa tendência de mercado que não dá nenhum indício de que vá sumir nos próximos anos!
Se você frequenta os meios da tecnologia, já deve ter ouvido falar sobre a “sociedade da informação”. É assim que a nossa própria sociedade vem sendo chamada por especialistas de variadas áreas. Nosso tempo recebeu esse nome porque hoje, mais do que nunca, todos nós temos acesso a uma quantidade de informações sem precedentes.
Do ponto de vista do mercado, é claro que essa revolução mudou as bases de como fazer negócios e de como gerir uma empresa. Os dados já são considerados o novo petróleo, e as organizações precisam entender como usar esse recurso na sua tomada de decisão.
A inteligência de mercado, também conhecida como Business Intelligence ou BI, permitirá isso. Aqui, estamos falando de uma série de ferramentas de processamentos que conseguem otimizar processos e, ao mesmo tempo, capturar dados. Depois, eles poderão tornar-se informações valiosas para serem usadas na gestão estratégica.
A inteligência de mercado costuma ser confundida com a inteligência competitiva, mas as duas coisas são ligeiramente diferentes. Para conseguir ter inteligência competitiva — ou seja, uma estratégia inovadora no mercado, que permita um melhor desempenho frente à concorrência —, a empresa precisa antes se dedicar à BI. Ou seja, a business intelligence é uma etapa anterior à inteligência competitiva.
Se, por um lado, os dados são essenciais em todo o processo, por outro, eles não fazem todo o trabalho sozinhos. Além da coleta de dados, há um processo longo até que eles possam ser chamados de “inteligência”.
A primeira etapa depois da coleta dos dados brutos é a tabulação. É preciso deixá-los todos em um mesmo formato, para que haja parâmetro de análise. Alguns softwares já fazem essa tabulação. Depois, toda essa informação precisa virar um relatório.
Apesar de serem um recurso de valor altíssimo, as ferramentas de BI não farão todo o trabalho. Depois que os dados são coletados, sistematizados e apresentados, entra a importante figura do gestor, que precisa decidir o que fazer com aquele monte de informações.
O especialista vai interpretar esses dados à luz dos interesses da empresa e a partir daí poderá ter insights sobre para quais direções esses dados apontam. A união entre a inteligência artificial e a inteligência e a criatividade humanas é o que resulta, no fim das contas, no que nós chamamos de business intelligence.
As empresas que ainda não estão investindo em BI estão começando a ficar ultrapassadas em termos de processos. A seguir, apresentamos alguns objetivos que a inteligência de mercado permite alcançar.
Do ponto de vista do marketing e do posicionamento de marca, a segmentação de mercado com base em dados sociodemográficos perdeu o sentido. Dizer que o cliente é “homem, de 32 a 40 anos, classe média” não quer dizer absolutamente nada, pois a quantidade de perfis que cabem dentro dessa descrição é tão ampla que inviabiliza qualquer ação de posicionamento.
Tendo isso em vista, o caminho é conhecer cada vez melhor o seu cliente. Do que ele gosta, do que ele precisa, como prefere comprar, quais são os seus interesses gerais, seu comportamento de compra e muitas outras informações ajudam a atingir melhor esse consumidor. Para isso, o uso e a interpretação de dados dados é fundamental.
Outra grande potencialidade dos dados é apontar para direção que o mercado está indo. A partir da interpretação de dados sobre consumo, comportamento de compra e outras variáveis relevantes, é possível entender quais necessidades estão surgindo neste mercado que está em constante mudança.
A partir daí, cabe à organização analisar de que forma ela pode se adaptar para atender a essas necessidades. Se feita de forma consistente, essa análise das tendências de mercado pode fazer com que a empresa se torne pioneira e até mesmo uma estabelecedora de tendências para o seu segmento.
A discussão sobre se a inteligência artificial conseguirá substituir a inteligência humana parece não ter fim. Mas, até agora, a realidade que temos indica que a combinação da IA com as habilidades de interpretação de um gestor competente é o cenário ideal.
De posse de uma boa base de dados, com informações reais e atualizadas sobre o seu mercado, o gestor consegue embasar melhor a sua tomada de decisão. O feeling do executivo e seu know how continuam sendo recursos valiosíssimos, mas agora ele pode combiná-los com outra ferramenta que traz informações muito mais acuradas, os dados.
Esta potencialidade da inteligência de mercado é um desdobramento do ponto que acabamos de abordar. Veja: se o gestor toma decisões mais acertadas, uma vez que tem em mãos um raio-X do mercado, uma das consequências mais óbvias é que haverá menos erros. Essa segurança permite até que o gestor encare riscos maiores — que podem representar ganhos maiores no futuro.
Muitas vezes, os dados fornecem pistas sobre oportunidades. Suponhamos que uma empresa tenha um produto dirigido a um público mais maduro. Mas os dados coletados sobre os consumidores apontam que um perfil mais jovem descobriu um outro uso para esse mesmo produto e representa uma parcela relevante nas vendas.
Nesse caso, o que a empresa pode fazer é adaptar o produto a essa nova necessidade identificada. Isso é uma oportunidade de negócio que foi identificada a partir da análise de dados e pode até mesmo ser determinante na estratégia da empresa.
Por fim, cabe dizer que a melhor forma para coletar dados vai depender do seu modelo de negócios e do seu mercado. Trace a sua estratégia, pesquise as ferramentas e comece a usar a inteligência de mercado a seu favor.
Depois de entender as potencialidades da ferramenta, aprofunde-se no assunto descobrindo como a equipe de BI pode manter a sobrevivência do negócio. Nos vemos no próximo post!
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