DaaS: guia para simplificar o acesso a dados
DaaS leva o gerenciamento de dados para a nuvem, possibilitando o processamento e integração de dados de várias fontes e…
A viabilidade na obtenção de lucros, em qualquer segmento empresarial, condiciona-se à adoção de uma série de medidas gerenciais de controle, correção e expansão. No entanto, o custo e preço de venda de produto ou serviço são, sem dúvida, informações estratégicas básicas para o sucesso dos faturamentos corporativos.
Para isso, algumas variáveis, como gastos empresariais, perfil da concorrência e margens de lucro, por exemplo, precisam ser, sistematicamente, traçadas pelos gestores a fim de que as precificações estejam em sintonia ao cenário financeiro e econômico das empresas e do mercado.
Então fique conosco neste post e conheça quais são os aspectos que devem ser considerados para a definição do preço de venda dos produtos. Confira!
Sob a perspectiva financeira, os gastos corporativos são divididos em custos e despesas, sendo que tais montantes influenciam no preço final de venda a ser estabelecido para cada produto. Entenda suas diferenças na sequência:
Compra de matéria-prima, débitos tributários e consumo de energia elétrica pelos maquinários são bons exemplos de gastos que se enquadram como custos. Dessa maneira, durante a fase operacional, tudo que esteja direta ou indiretamente vinculado à aquisição, à locação e/ou à manipulação dos bens destinados ao consumo final pelos clientes são assim catalogados.
Por outro lado, os gastos administrativos e gerais com as equipes de marketing, os aluguéis dos estabelecimentos comerciais e as comissões dos vendedores, por exemplo, fazem parte da denominada despesa empresarial. São, igualmente relevantes na medida em que fazem parte do cálculo de precificação.
A partir disso, será possível definir o preço mínimo de venda dos produtos de modo que as empresas não sofram prejuízos. Afinal, esse valor-base equivale à soma de todas as despesas e custos despendidos nas etapas operacionais, administrativas e comerciais.
Assim, por exemplo, imagine que uma companhia obtenha os seguintes gastos com cada um de seus produtos:
Nesse sentido, de modo bastante simplista, basta efetuar a adição dos custos (R$ 21,00) com as despesas (R$ 7,00) para se chegar ao preço mínimo de venda fixado em R$ 28,00.
Contudo, esse valor não inclui a margem de lucro — ou seja, quanto a companhia ganhará depois de deduzidos os gastos. Dessa forma, ainda no mesmo exemplo, supondo-se que seja estipulado que a empresa almeje obter 25% de receita líquida sob cada produto vendido, o preço de venda será de R$ 35,00.
A análise financeira, embora forneça uma visão mais segura sobre a quantificação de prejuízos e de lucros nas empresas, por si só, não é capaz de apontar todos os elementos necessários para se definir o preço ideal de venda.
Isso porque a análise mercadológica também faz parte dessa avaliação, na medida em que apresenta uma gama de dados comparativos referentes a outras empresas do mesmo segmento que disputam públicos-alvo semelhantes. Por esse motivo, é essencial conhecer a fundo cada umas das concorrentes atuantes no mercado e como seus preços são determinados.
Desde já, é importante frisar que a simples constatação dos valores praticados não é suficiente. É preciso compreender com precisão quais foram os fatores que influenciaram nessas precificações.
Por exemplo: imagine que uma companhia x decida diminuir drasticamente o valor de venda de um de seus produtos. Nesse caso, diversas variáveis poderiam embasar tal comportamento, como a adoção de táticas temporárias de atração de clientes ou a celebração de acordos mais vantajosos com novos fornecedores. Assim, essa avaliação é fundamental.
Além disso, esses estudos comparativos sobre a concorrência (benchmarking) também auxiliam na elaboração e incorporação de novas medidas estratégicas de precificação mais atraentes — tanto para a companhia em si quanto para seus clientes.
Cada vez mais, os consumidores não buscam somente um produto de qualidade: a demanda vai além. Afinal, a praticidade, segurança, qualidade, experiência e reconhecimento atrelados a esses bens são alguns entre vários pontos, consciente ou inconscientemente, considerados pelos clientes segundos antes da compra.
Assim, quanto maior o valor agregado, maior será o preço de venda que o público-alvo estará disposto a arcar. Por isso, é necessário compreender o produto em si, suas características, diferenciais e questões a serem aprimoradas.
Essa mensuração não é objetiva — como acontece no cálculo da margem de lucro. Afinal, os motivos que levam os clientes a comprarem produtos e serviços perpassam por razões absolutamente subjetivas, como status, conforto, economia de tempo, diversão, etc.
Por esse motivo, colaboradores devem procurar entender, constantemente, como o público-alvo avalia os produtos inseridos no mercado por meio de perguntas simples e diretas feitas em pesquisas. Dessa forma, à medida que mais dados são coletados, mais apurada será a média de precificação embasada, igualmente, no valor agregado.
Sistemas de automação já se tornaram ferramentas básicas no desempenho das atividades gerenciais nas grandes, médias e pequenas empresas — e com razão. Afinal, por meio desse suporte tecnológico, gestores conseguem, por exemplo, realizar análises preditivas com uma gama colossal de dados corporativos e obter relatórios completos de modo ágil e seguro.
Além disso, esses programas são munidos de funcionalidades IA (Inteligência Artificial) capazes de auxiliar no processo de precificação dos produtos. Basta que algumas informações sejam inseridas pelos colaboradores e os cálculos são exibidos rapidamente com segurança e precisão.
Portanto, a precificação de produtos é crucial para a consolidação dos resultados previamente estabelecidos pela gestão. Para isso, a identificação dos custos e das despesas, a definição da margem de lucro, bem como a compreensão do comportamento concorrencial e dos valores agregados aos produtos, são medidas que auxiliam nesse cálculo.
Nesse sentido, o uso de um software de análise de dados pode reduzir significativamente o tempo despendido na realização dessas tarefas ditas essenciais à lucratividade dos negócios. Isso porque, além de efetuar automaticamente o cruzamento dos dados financeiros e mercadológicos, é possível extrair relatórios gerenciais apurados em poucos segundos.
Achou interessante este artigo sobre custo e preço de venda de produto? Então continue conosco para descobrir o que é a tabulação de dados e qual a melhor forma de realizá-la.
DaaS leva o gerenciamento de dados para a nuvem, possibilitando o processamento e integração de dados de várias fontes e…
A integração e governança de dados são fundamentais para a competitividade das empresas, em um cenário digital cada vez mais…
Temos o prazer de anunciar uma nova dimensão em nossa oferta de serviços: a parceria da Toccato com o Google Cloud…
Veja vagas abertas para nossos times, ou nos envie seu currículo pelo banco de talentos.
Calcule a sua maturidade em dados